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Capital

Prefeitura diz que recursos para obras da Ernesto Geisel aguardam liberação

Paula Vitorino | 12/04/2012 13:50
Bombeiros limpam via onde moradores fizeram protesto ontem à noite. (Foto: João Garrigó)
Bombeiros limpam via onde moradores fizeram protesto ontem à noite. (Foto: João Garrigó)

A Prefeitura Municipal emitiu nota oficial informando que as obras para contenção de enchentes no rio Anhanduí, ao longo da avenida Ernesto Geisel, onde residências e comércios da região ficaram alagadas com a chuva de ontem, já estão aprovadas e aguardam liberação do recurso pela Caixa Econômica Federal, que analisa os projetos e faz o financiamento.

“Logo que a Prefeitura receber o sinal verde, o prefeito Nelson Trad Filho assina a ordem de serviço autorizando o início das obras”, diz a nota.

Segundo a assessoria de imprensa, são R$ 68 milhões de recurso federal, do Ministério das Cidades, que serão empregados em obras de contenção de enchentes e infraestrutura em áreas cortadas pelos córregos Cabaça, Areias e Anhanduí.

Do total, R$ 42 milhões serão destinados exclusivamente para as obras no Rio Anhanduí, onde estão programadas intervenções num trecho de oito quilômetros entre a rua Santa Adélia (no Bairro Cooaphama) e avenida Campestre (no Conjunto Aero Rancho).

O prefeito garante que, com estas obras, as margens do Anhanduí se transformarão em locais de lazer para contemplação, pistas de caminhada e ciclovia. Hoje, estão degradadas, a erosão avançou e “engoliu” trechos das pistas da avenida Ernesto Geisel, especialmente nas proximidades do Shopping Norte Sul Plaza e do Ginásio do Guanandizão.

O secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antonio De Marco, explica que a recomposição das margens será feita levando em conta as características de cada trecho. Nos locais onde a velocidade da enxurrada é mais lenta, o problema se resolve só com o plantio de grama; onde a intensidade for mediana, a canalização será em gabião e nas áreas críticas, muros de contenção de concreto armado.

Conforme o secretário, este projeto será a primeira intervenção efetiva para recompor de forma definitiva as margens do Anhanduí. “O que foi feito até agora foram atuações pontuais, na região próxima ao Guanandizão, que acabaram se revelando insuficientes para resolver o problema mesmo neste trecho. Não houve prejuízo, porque a Caixa Econômica Federal só autorizou o pagamento de R$ 2 milhões, referente à execução dos serviços que as enxurradas não destruíram e vão ser aproveitados nestas novas obras”.

O restante do recurso será empregado para obras no Jockey Clube e Marcos Roberto, orçadas em R$ 17 milhões e na região de influência do Cabaça, que custarão R$ 9 milhões.

Também está previsto o controle da erosão que ameaça invadir a rua Spipe Calarge na altura do Rádio Clube Campo. Outra frente de serviço é o prolongamento da Via Morena até a avenida Três Barras.

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