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Capital

Prefeitura e Uningá rompem e espaço na antiga rodoviária é incerto

Fabiano Arruda | 06/06/2011 18:17
Prefeitura já analisa outras três propostas para o prédio. (Foto: arquivo)
Prefeitura já analisa outras três propostas para o prédio. (Foto: arquivo)

A prefeitura de Campo Grande e a Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá) romperam acordo para instalação da instituição de ensino nas dependências da antiga rodoviária da Capital.

Segundo o secretário de governo, Rodrigo Aquino, a instituição discordou de exigências da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e, com isto, por enquanto, o espaço no prédio volta a ser incerto.

A prefeitura já analisa outras três propostas para o local, que são “tanto de instituições de ensino como de outros segmentos”.

“As propostas já foram formalizadas. No momento em que o município fizer as análises e achar conveniente, com os interesses da comunidade, vai divulgar (acordo)”, afirmou o secretário.

Do outro lado, o diretor da Uningá, Marcelo Fortes, reclama que há três meses tenta contato com o prefeito Nelsinho Trad PMDB) e não obtém retorno.

Contrariado, ele diz que neste período fechou acordo para instalação de unidade da instituição no município de Manaus (AM).

"Lá, em uma reunião já conseguimos vingar o projeto e as aulas começam em agosto", garante.

Além disso, reclamou que o andar do prédio, onde seria instalado pólo da universidade, "foi invadido pela Guarda Municipal" a mando da prefeitura.

A instalação da Uningá chegou a ser anunciada no ano passado pela própria prefeitura, como maneira de ocupar o antigo prédio, motivo de polêmica em Campo Grande.

A idéia era abrir 12 cursos técnicos de graduação e pós-graduação, para 600 alunos.

O processo não avançou, segundo ele, porque até hoje não entregaram “contrato combinado”.

A prefeitura acertou com a Uningá repassar o primeiro andar da antiga rodoviária, garante o diretor, mas “forças desconhecidas” emperraram o projeto.

"O problema é que só foi entregue um termo de compromisso, com algumas regras que são contestadas pela universidade".

Segundo ele, a regra que mais incomodava é a retomada do prédio, caso as obras não começassem em 30 dias após a assinatura do contrato. Também não havia uma cláusula que assegure que as instalações não serão tomadas pelos próximos 20 anos, no mínimo, reclama.

“Como fazer investimentos desse porte, sem a garantia de que não vão tomar o prédio depois de um tempo”, questiona.

A Uningá garante que nesta semana fará um comunicado à sociedade explicando porque não vingou o projeto em Campo Grande.

Junta - Já dando como certo o rompimento do acordo com a Uningá, Rodrigo Aquino também revelou outra finalidade para o prédio da antiga rodoviária. Ele informa que no local será instalado junta de alistamento militar, que fica hoje num prédio da Antônio Maria Coelho.

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