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Capital

Prefeitura nega que dedetização tenha intoxicado funcionários do Cempe

Flávia Lima | 08/06/2015 11:23
Dedetização no Cempe não prejudicou funcionários, segundo assessoria da prefeitura. (Foto:Marcos Ermínio)
Dedetização no Cempe não prejudicou funcionários, segundo assessoria da prefeitura. (Foto:Marcos Ermínio)

A prefeitura garante que os dois técnicos de enfermagem que atuam no Cempe (Centro Municipal Pediátrico) e que foram liberados na manhã deste domingo (7) do trabalho não foram intoxicados com o veneno utilizado no hospital para combater a infestação de piolho de pombos.

A informação é da assessoria de comunicação, que através de nota, destacou que apenas uma funcionária foi dispensada ontem do trabalho, porém o motivo está relacionado a problema de saúde pessoal, o qual não foi detalhado na nota.

Ainda conforme a assessoria, o setor de raio X, que havia sido fechado devido a infestação, foi reaberto e opera normalmente desde a noite de ontem. A dedetização no Cempe foi realizada por funcionários da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

A reportagem do Campo Grande News apurou neste domingo, que dois técnicos foram liberados do trabalho no final da manhã, com sintomas de intoxicação. A informação foi confirmada pela conselheira municipal Ione Coelho, que recebeu denúncia anônima via telefone sobre o problema.

Ao chegar no Centro Pediátrico, ela conversou com a médica plantonista, que confirmou ter dado atestado médico aos dois funcionários. Em nova conversa com o Campo Grande News na manhã desta segunda-feira, Ione Coelho reafirmou que a médica atestou a intoxicação e ainda relatou os sintomas apresentados pelos técnicos, que foram de vômitos, falta de ar, e urticária.

A conselheira municipal rebateu as informações da assessoria de imprensa e ressaltou que vai continuar acompanhando o caso. “Foi feita uma notificação por acidente de trabalho. É constrangedor porque a gente acaba se passando por mentirosa”, disse.

A reportagem do Campo News esteve na tarde de ontem no Cempe para conversar com pais à espera de atendimento para os filhos, porém nenhum deles observou qualquer sintoma nas crianças.

De acordo com Ione Coelho, o segundo andar do Centro Pediátrico a infestação de piolho de pombos estava concentrada no segundo andar, por isso a área foi fechada ao atendimento especializado e consultórios, ficando aberto somente o térreo.

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