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Capital

Prefeitura planeja nova licitação e reduz em 64% extensão das obras no Anhandui

Flávio Paes | 14/12/2015 07:05
Com as últimas chuvas, erosão avançou sobre as margens (Foto: Marcos Erminio
Com as últimas chuvas, erosão avançou sobre as margens (Foto: Marcos Erminio
Maquete do projeto de revitalização da Ernesto Geisel(Foto:Arquivo)
Maquete do projeto de revitalização da Ernesto Geisel(Foto:Arquivo)

Ainda sem recursos da contrapartida (em torno de R$ 24,1 milhões)a Prefeitura planeja licitar (pela terceira vez) em janeiro as obras de controle de enchentes no Anhandui, com o recapeamento da Avenida Ernesto Geisel que margeia o rio.
A Prefeitura vai buscar um novo financiamento na Caixa Econômica Federal para garantir a sua contrapartida,que corresponde a quase 40% do custo total. Em maio do ano passado, o prefeito afastado Gilmar Olarte, chegou a promover um ato para determinar a licitação que foi lançada mas o edital foi anulado .

Nesta nova tentativa de tirar a obra do papel, a Prefeitura redimensionou o projeto, reduziu sua extensão em 64%, ao invés de se e estender por 7,5 quilômetros (da Rua Santa Adélia até a Avenida Campestre no Bairro Aero Rancho), será executado numa extensão de 2,689 quilômetros, começando em frente da Cooaphama, sendo finalizada na Avenida Manoel da Costa Lima, logo após o Ginásio Guanandizão.

O prefeito Alcides Bernal (PP) chegou a condicionar o lançamento da licitação a aprovação de um empréstimo internacional de 52 milhões de dólares para garantir o recurso da contrapartida do projeto até o Aero Rancho (R$ 28 milhões).

Depois dos estragos da chuva de duas semanas atrás, quando houve o transbordamento dos córregos (Segredo e Prosa) que formam o Anhandui, Bernal reviu esta posição. Orientou os técnicos da Secretaria de Infraestrutura promover a readequação do projeto, que ao invés de R$ 68,2 milhões previstos, com a exclusão de dois lotes (da Avenida Manoel da Costa até a Avenida Campestre), cai para R$ 60,4 milhões, enquanto a contrapartida (39,96%) de R$ 27,2 milhões, ficaria em $ R$ 24,1 milhões.

O projeto de controle de enchente no Anhandui (com reconstrução das margens, dragagem em alguns trechos para garantir maior vazão à enxurrada), abertura de uma ciclovia e áreas de convivência, se arrasta desde 2012 quando o então prefeito Nelson Trad Filho.

Com a entrada de Bernal na Prefeitura a obra não foi iniciada e com as mudanças promovidas, a empreiteira desistiu da obra sob o argumento de que o orçamento previsto (R$ 42 milhões, aditivado para R$ 47 milhões) estaria defasado. Na administração Olarte foi feita uma nova revisão, incluindo o recapeamento das duas pistas que margeiam o rio, elevando em R$ 21 milhões o custo final da obra. O problema é que a prefeitura  tem dificuldade para garantir a contrapartida, quase 40% do valor total.

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