Prefeitura prevê compra de R$ 15 milhões em equipamentos para postos
Até o fim de agosto, aparelhos e móveis sucateados serão substituídos para dar ‘cara’ de clínica particular às 94 unidades

Até o fim de agosto deste ano, todos os equipamentos e o mobiliário velho das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), CRSs (Centros Regionais de Saúde) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da Capital serão substituídos. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) prevê investimento de ao menos R$ 15 milhões com aparelhos e móveis.
As primeiras entregas foram feitas na manhã deste domingo (2) no CRS do Aero Rancho – no sul de Campo Grande – e na UPA do Coronel Antonino – norte da cidade.
As duas unidades agora têm macas, cadeiras, armários, balanças e até lixeiras novas, dentre outros equipamentos (veja mais imagens).
“Os recursos são dos cofres municipais e do governo federal, começamos com estas duas unidades, mas ainda vamos definir um cronograma para chegar às 94”, afirmou a secretária-adjunta de saúde, Andressa De Lucca Bento.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse durante a entrega na UPA do Coronel Antonino que até o fim de agosto quer ver todas as unidades de saúde com condições de atendimento semelhantes a da rede particular. “Quando comecei a visitar os postos, percebi as péssimas condições do mobiliário. Soube também que equipamentos velhos eram descartados, mas não repostos. Estamos começando a fazer as trocas, porque é importante melhorar as condições de trabalho”, afirmou.
A gerente da UPA, Claudia Vieira, disse que a chegada do novo mobiliário é um alento. “Com certeza, melhora o atendimento”, comentou. Ela revelou ainda que está à frente do posto desde agosto de 2015 e desde então não havia recebido material novo.
Reclamações – No CRS e na UPA, Marquinhos aproveitou para conversar com pacientes e profissionais. A principal reclamação foi quanto a falta de alguns medicamentos.
Na unidade do Coronel Antonino, ele foi até a farmácia com a receita de uma paciente e conseguiu encontrar a injeção de benzetacil, mas admite que ainda faltam alguns remédios no estoque. “Conseguimos repor78% e estamos providenciando a compra do que falta”.
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