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Capital

Prefeitura triplica frente de trabalho e maior gasto será na Ernesto Geisel

“São aproximadamente 300 pessoas fazendo limpeza, consertando estragos”, afirma secretário

Aline dos Santos | 21/02/2020 08:02
Placa de concreto cedeu no Rio Anhanduí, em frente a shopping,  durante a chuva forte de ontem. (Foto: Henrique Kawaminami)
Placa de concreto cedeu no Rio Anhanduí, em frente a shopping, durante a chuva forte de ontem. (Foto: Henrique Kawaminami)

Depois da chuva de 73,2 milímetros (41% do esperado para fevereiro) na tarde de ontem, Campo Grande tem 300 pessoas nas ruas na manhã desta sexta-feira (dia 21) para ações de limpeza, tapa-buraco e também para fazer levantamento do quanto o temporal vai custar para os cofres públicos. Na noite de ontem, o mutirão era de cem pessoas.

De acordo com o titular da Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, o mutirão já começou a fazer reparos em pontos que o asfalto foi danificado, como na Avenida Rachid Neder, bairro São Francisco, e na Rua Veridiana, no Estrela do Sul.

“São aproximadamente 300 pessoas fazendo limpeza, consertando estragos”, afirma o secretário. A previsão é de que os custos para recuperar a Capital sejam divulgados somente na próxima semana.

A princípio, o maior gasto será no Rio Anhanduí, onde placas de concreto do paredão às margens do curso de água cederam, em frente ao Shopping Norte Sul Plaza. A placa é remanescente da parte velha da encosta. Mas a calçada, por exemplo, já era da parte nova da obra, que reforçou o talude com gabião (pedras dentro de uma gaiola metálica).

Segundo Rudi Fiorese,  prefeitura ainda calcula gastos com estragos da chuva. (Foto: Henrique Kawaminami)
Segundo Rudi Fiorese, prefeitura ainda calcula gastos com estragos da chuva. (Foto: Henrique Kawaminami)

“Caiu a última placa da parte antiga do canal. Nós estamos vendo a melhor solução para recuperação. Os técnicos estiveram lá e o custo vai depender da solução que for adotada”, diz Rudi Fiorese.

Conforme divulgado pela Defesa Civil, os pontos mais críticos de alagamentos na tarde de quinta-feira foram: avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel; bairro Santo Antônio; e vários trechos nos Residencial Ramez Tebet, Jardim Aeroporto e São Lourenço.

O fim da quinta-feira foi de transtornos em Campo Grande. A enxurrada engoliu a rotatória da Rachid Neder. No bairro Santo Antônio, as ruas viraram rios. O bairro tem lençol freático aflorado e muitas casas foram construídas abaixo do nível das ruas, o que provoca alagamentos.

Na Mata do Segredo, região Nortes, três pessoas tiveram de ser resgatadas de dois veículos que ficaram no meio da enxurrada.

Estragos no asfalto da Rua Veridiana, no Estrela do Sul. (Foto: Marcos Maluf)
Estragos no asfalto da Rua Veridiana, no Estrela do Sul. (Foto: Marcos Maluf)
Depois da enxurrada, lama tomou o asfalto na rotatória da Rachid Neder, no Bairro São Francisco. (Foto: Henrique Kawaminami)
Depois da enxurrada, lama tomou o asfalto na rotatória da Rachid Neder, no Bairro São Francisco. (Foto: Henrique Kawaminami)
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