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Capital

Presa por assassinato que envolveu toda família, mulher é solta com tornozeleira

Roselaine Tavares Gonçalves, 40 anos, foi presa pela ocultação do cadáver do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos

Kerolyn Araújo | 12/05/2020 17:22
Yasmim está presa, Cleber, ao centro, está foragido, Roselaine, à direita da foto, solta com tornozeleira eletrônica. (Foto: Direto das Ruas)
Yasmim está presa, Cleber, ao centro, está foragido, Roselaine, à direita da foto, solta com tornozeleira eletrônica. (Foto: Direto das Ruas)

Três dias após ter a liberdade provisória concedida pela Justiça, Roselaine Tavares Gonçalves, 40 anos, deixou na tarde de ontem (11) uma das celas da 2ª Delegacia de Polícia Civil, onde estava presa com a filha, Yasmim Natacha Souza de Carvalho, 19 anos, pela morte de José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos. Ela está sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.

Roselaine e a filha haviam sido presas por ocultação de cadáver. No sábado (9), o juiz Carlos Alberto Garcete concedeu liberdade provisória a Roselaine, sem o pagamento de fiança. Yasmin, mesmo sem assumir que ajudou o pai, Cleber Souza Carvalho, 43 anos, a matar o comerciante, teve a prisão preventiva decretada. Ela segue presa e o pai foragido.

Na tarde desta terça-feira (12), o Campo Grande News conversou com dois irmãos do autor. Ainda sem entender o que levou o assassino a cometer o crime, eles reforçaram que Cleber era trabalhador e uma boa pessoa.''Por conhecer o irmão que a gente tem, estamos em choque. Ele é uma pessoa conhecida, trabalhadora, a gente nunca esperava isso", contou a irmã.

Ela também lembrou que o último contato com Cleber foi na quarta-feira (6), dois dias antes do crime ser descoberto pela polícia. Na ocasião, ela foi até a casa da vítima, onde o irmão estava morando com a família.''Estive lá na quarta, mas foi bem rápido. Eu precisava de uma carona, ele disse que precisava passar em casa, ficamos cerca de vinte minutos e viemos embora'', disse.

O outro irmão do foragido acredita que o crime não foi premeditado. ''A gente trabalha, é honesto, assim como ele também é. Acredito que ele errou em um momento de bobeira. Errou e eu sei que vai pagar", ressaltou.

Consultado, o delegado responsável pelas investigações, Carlos Delano, da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio) disse que até o momento não houve nenhum contato de Cleber com a intenção de se entregar. As buscas seguem.

O caso - José Leonel foi morto por Cleber com um golpe de barra de ferro na cabeça, na madrugada do dia 2 de maio, para ficar com a casa do homem. Com a ajuda da filha, Yasmin, ele arrastou o corpo da vítima e enterrou no quintal da residência.

No dia seguinte ao crime, pai, mãe e filha se mudaram para a residência da vítima. No domingo mesmo, a família chamou amigos e parentes para conhecerem a casa nova.

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