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Capital

Presidente de associação vai ao DF tentar destravar financiamentos habitacional

Paulo Nonato de Souza | 25/09/2017 09:54
Setor da construção civil terá reunião com ministro das Cidades para tentar destravar financiamentos do Minha Casa, Minha Vida (Foto: Acomasul/Divulgação)
Setor da construção civil terá reunião com ministro das Cidades para tentar destravar financiamentos do Minha Casa, Minha Vida (Foto: Acomasul/Divulgação)

O presidente da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul), Adão Castilho, anunciou nesta segunda-feira, 25, que irá participar de uma reunião agendada pela Federação Nacional dos Pequenos Construtores) com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, na próxima quarta-feira, 27, às 16 horas, em Brasília. O principal assunto em pauta será a tentativa de destravar na Caixa Econômica Federal o andamento de assinatura de contratos de financiamento de imóveis pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

“Quando o contrato é assinado, a Caixa paga à vista o valor do imóvel ao construtor e o cliente assume a dívida junto ao banco. Há processos parados há quase um mês”, diz nota divulgada pela Acomasul. “Isso dá a entender que está faltando dinheiro, e este dinheiro é oriundo do Fundo de Garantia”, afirma Adão Castilho.

Segundo ele, a Acomasul entrou em contato com a Superintendência da Caixa em Mato Grosso do Sul e teve como resposta que o banco está reorganizando as verbas de financiamento.

“Porém, a Caixa já emitiu comunicado para as agências darem preferência para contratos que possuem menores quotas de financiamento, e para clientes que tenham uma gama maior de relacionamento com o banco”, ressaltou.

Como argumento importante na reunião com o ministro da próxima quarta-feira, o setor usará dados da própria Caixa Econômica Federal em que admitiu que os pequenos construtores são responsáveis por até 60% do financiamento de imóveis do Minha Casa Minha Vida.

“O governo federal deveria estimular o setor e não cortar recursos. A construção civil é o alicerce da economia, por meio dela é possível retomar o crescimento do Brasil mais rapidamente”, explica Adão Castilho. “Cada R$ 1 aplicado na construção civil são gerados R$ 3 em outros setores da economia”.

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