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Capital

Presidente do TJMS recebe carta da OAB com reivindicações

Viviane Oliveira | 25/07/2013 19:29
 Júlio Cesar (da direita) entrega carta contendo cinco reivindicações para o presidente do TJ, Joenildo Chaves (da esquerda). (Foto: Marcos Ermínio)
Júlio Cesar (da direita) entrega carta contendo cinco reivindicações para o presidente do TJ, Joenildo Chaves (da esquerda). (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente do Tribunal de Justiça, Joenildo de Souza Chaves, recebeu na noite desta quinta-feira (25) a carta das mãos do presidente da seccional sul-mato-grossense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Júlio Cesar Rodrigues e de uma comissão formada por advogados e prefeitos do interior, contendo cinco reivindicações.

O encontro da comissão com Joenildo aconteceu após uma caminhada com cerca de 700 pessoas, que participaram da Marcha pela Justiça, organizada pela OAB. Eles pedem mais transparência nos gastos do Poder Judiciário, o não fechamento das comarcas, o aumento do expediente de seis para 10 horas diárias no TJ/MS, reforma política e eleições limpas.

Os manifestantes saíram da sede da ordem e caminharam pela avenida Mato Grosso até o Tribunal de Justiça, no Parque dos Poderes, onde em nome da comissão, o presidente da ordem entregou a carta ao desembargador Joenildo. O documento critica a morosidade na Justiça, pede transparência das contas públicas e o fim da corrupção, impunidade e tráfico de influência.

Segundo o texto, as medidas tomadas pelo Tribunal de Justiça, como a desativação e fechamento das comarcas no interior, a redução do expediente do judiciário e as constantes falhas do processo judicial eletrônico geram a morosidade da tramitação e solução definitiva dos processos judiciais.

Além disso, a seccional pede para que seja divulgado com mais detalhes as contas públicas como, por exemplo, salários, benefícios, assim como as despesas da administração do TJ.

Outro pedido de reivindicações é para que seja apurado e julgado as denúncias de corrupção nos Poderes do Estado, como o episódio do Mensalão do MS. Além disso, na carta entregue ao desembargador a comissão pede para que os crimes de pistolagem no estado sejam solucionados e tenham tramitação e julgamento prioritário.

Segundo o texto, são 9 casos de jornalistas executados nos últimos 16 anos, com nenhum crime solucionados até o momento. No último item a comissão pede o fim do tráfico de influência, que conforme a carta acaba prejudicando o ideal da Justiça.

A carta foi assinada por várias entidades como a Caixa de Assistência aos Advogados do Estado, sindicatos dos Policiais Federais, Civis, Militares e Bombeiros, Escola Superior de Advogados de Mato Grosso do Sul, Sindjus, Associação Brasileira de Odontologia, Famasul, Movimento de Combate à Corrupção e Movimento Popular de Campo Grande.

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