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Capital

Presos irão reforçar os serviços de manutenção e jardinagem da UFMS

Atualmente 15 detentos trabalham no campus da Capital, mas o número de presos trabalhando vai dobrar em maio e chegar até 60 presos até julho

Adriano Fernandes | 16/04/2019 19:07
Presos pintando as grades que cercam o campus da Capital. (Foto: Divulgação/TJMS)
Presos pintando as grades que cercam o campus da Capital. (Foto: Divulgação/TJMS)

Assim como já ocorre na reforma de delegacias, escolas da Capital e do interior do Estado a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso dos Sul) vai aumentar o número de presos trabalhando na prestação de serviços gerais em seu campus, nos próximos meses.

Atualmente 15 detentos estão cumprindo jornada de trabalho na Cidade Universitária, da Capital, onde atuam em atividades diversas e de jardinagem. Mas o número deve dobrar no próximo mês e chegar até 60 presos trabalhando até julho.

A contratação dos trabalhadores foi realizada há cerca de 30 dias por meio de um convênio firmado entre a universidade e o Conselho da Comunidade de Campo Grande. A seleção dos presos é feita pelo Conselho, que também realiza o transporte diário e o pagamento do salário dos detentos.

Neste momento, os trabalhos estão concentrados em pequenos reparos da parte hidráulica, elétrica, alvenaria e pintura, mas a partir de maio o grupo começará a atuar também na limpeza de toda área verde e até julho toda a parte de manutenção da universidade estará nas mãos dos presos.

Por meio da parceria, a instituição de ensino reduzirá gastos com a contratação de pessoal para serviços de apoio, mas também contribuirá com a reinserção do reeducando na sociedade. 

Outras instituições já optaram pelo uso da mão de obra prisional para serviços de manutenção, como a Prefeitura do Parque dos Poderes, onde 25 presos prestam serviços diariamente. Outros 20 detentos também são contratados pelo Parque das Nações Indígenas. Todos eles foram encaminhados pelo Conselho da Comunidade de Campo Grande.

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