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Capital

Presos por assassinato dizem que foi tudo culpa de 'briga de espíritos'

"Deixamos o Helinho como uma galinha destroncada". disse suspeito de homicido

Taynara Menezes | 29/08/2017 11:39
Várias especies de facas foram encontrada no terreiro (Foto: João Paulo Gonçalves)
Várias especies de facas foram encontrada no terreiro (Foto: João Paulo Gonçalves)

Após uma comemoração umbandista no terreiro de Ana Maria Calixto, conhecida como "Mãe Maria", 55, uma confusão no local terminou com a morte de Helio Teixeira da Costa, 28 anos, no dia 29 de janeiro, crime que foi solucionado agora, 7 meses depois. A vítima foi encontrada morta em um terreno baldio no Jardim Tijuca. Quatro pessoas foram presas pelo crime, e foram apresentadas hoje, na Delegacia Especializada de Repressão aos crimes de Homicídios (DEH).

Os presos atribuíram o crime ao que chamaram de 'briga de espíritos'. Segundo eles, a vítima havia recebido um santo, com o nome de "Exu 7 facadas", que teria  ficado "agressivo" querendo assassinar a "mãe Maria". Ela, por sua vez, teria recebido outro tipo de espirito. De acordo com o delegado, a festa estava regada de "trabalhos espirituais" e bebidas alcoólicas.

Durante a confusão, os outros autores envolvidos, José Glebson,35, e seu irmão Glebson José,34, Lucas Rodrigues,18, e mais um que está foragido, passaram espancar a vítima, deixando-a desacordada.

Após toda a tortura, segundo as investigações, os suspeitos levaram Hélio para o terreno no Jardim Tijuca, onde cortaram o pescoço quase arrancando fora do corpo. Retornando ao terreiro, Lucas afirmou a mão de santo que "deixou Helinho como uma galinha degolada", assumindo o crime, ele disse que agiu em legitima defesa.

A polícia prendeu os autores na tarde de ontem (28), e encontrou várias facas no local. O caso foi registrado como homicídio doloso qualificado seguido de ocultação de cadáver.

Os três envolvidos com a
"mãe Maria". (Foto: João Paulo Gonçalves)
Os três envolvidos com a "mãe Maria". (Foto: João Paulo Gonçalves)
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