Projeto "Acolhida" vai atender famílias de vítimas de assassinatos em MS
Familias das vítimas terão atendimento do MPE, secretarias de Saúde, Assistência Social e de Educação
A Prefeitura Municipal de Campo Grande e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) firmaram nesta segunda-feira (26) parceria para a construção de fluxo de atendimento aos familiares de vítimas de homicídio.
O Projeto Acolhida é um projeto piloto que congrega instituições que colaboram na construção desse atendimento. Estão à disposição do MPMS as secretarias de Assistência social, Saúde e Educação.
Ficará a cargo de ambas realizar levantamento dos serviços existentes na rede municipal de saúde, assistência social e educação a serem acionados; Definir fluxos de atendimentos, nas unidades de serviços, seguindo as especificações de cada Proteção Social; Buscar inserção de famílias e indivíduos na rede socioassistencial, visando o fortalecimento de vínculos familiares; Proteção social para os casos de serviços especializados e continuados; Viabilizar e disponibilizar vagas, com agilidade, na REME, para crianças e adolescentes familiares de vítimas de homicídio;
Terão ainda que elaborar materiais de divulgação, como manuais, cartilhas e outros para conscientização e orientação à população; Organizar e providenciar a estrutura necessária para viabilizar capacitações, oficinas, seminários e eventos relacionados à implementação do fluxo de atendimento e proteção integral aos familiares; Definir e monitorar os indicadores dos atendimentos realizados, visando promover a melhoria contínua das iniciativas realizadas.
“Tudo que a gente puder fazer para dar amparo às famílias das vítimas será feito. Nós estamos aqui para promover a inclusão e promover o bem às pessoas de nossa cidade. É isso que a gente tem feito nesse tempo todo”, afirmou o prefeito.
Já a função do MPE no projeto é realizar estudos a fim de aprimorar a articulação das políticas e serviços destinados ao público-alvo do projeto; Colaborar a elaboração de materiais de divulgação, como manuais, cartilhas e outros para conscientização e orientação à população; Organizar e providenciar a estrutura necessária para viabilizar capacitações, oficinas, seminários e eventos relacionados à implementação do fluxo de atendimento e proteção integral aos familiares; Definir e monitorar os indicadores dos atendimentos realizados, visando promover a melhoria contínua das iniciativas realizadas.
Segundo o procurador geral de Justiça do Estado, Alexandre Magno Lacerda, não há outro projeto que se unem nesse sentido de prestar atendimento aos familiares dessas vítimas. “A finalidade é aproximar, compreender e acolher”.