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Capital

Promotor reclama de falta de estrutura em eleição e critica trabalho do TSE

Leonardo Rocha | 04/10/2015 17:26
Promotor Sérgio Harfouche disse que faltou estrutura em eleição e diz que apura boca de urna e compra de votos (Foto: Arquivo)
Promotor Sérgio Harfouche disse que faltou estrutura em eleição e diz que apura boca de urna e compra de votos (Foto: Arquivo)

O promotor da Infância, Adolescência e Juventude, Sérgio Harfouche, reclamou da falta de estrutura destinada para a eleição dos conselheiros tutelares em Campo Grande. Ele elogiou o trabalho “heroico” do Conselho Municipal, mas criticou a falta de apoio e ação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que deveria colaborar com o pleito.

“Sobre a falta de estrutura com longas filas nos locais de votação e poucas pessoas disponíveis para a eleição, deve se responsabilizar o TSE, muita gente não consegue votar, acaba desistindo, colocaram 20 colégios (eleitorais) em uma escola, não tem as mínimas condições possíveis”, disse ele.

O promotor ressaltou que este problema de falta de estrutura não está acontecendo apenas em Campo Grande e sim em todo país. “estou conversando em rede com os demais promotores e o problema é em âmbito nacional, todos com dificuldades, esta falta de apoio suficiente do TSE favorece e facilita a fraude”.

Harfouche destacou que este pleito se trata de uma eleição nacional e deveria ter sido tratada como tal. “Conversei com um senhor de 80 anos que não sabia onde votar, foi em dois lugares, não teve a orientação necessária, o Conselho Municipal e os voluntários foram heroicos em ainda viabilizar a eleição”, disse ele.

Denúncias – O promotor afirmou que recebeu muitas denúncias de boca de urna e compra de votos, mas que fica difícil comprovar a situação. “Se eu pegar esta ilegalidade coloco na cadeia, mas é difícil comprovar, me falaram que estavam oferecendo R$ 50,00 reais na Vila Anache, preciso da testemunha que foi assediada para confirmar esta fraude”.

Muitos eleitores reclamaram que além da fila muito extensa, em alguns casos os nomes não estavam na lista de votantes. Também tiveram denúncia de boca de urna, transporte irregular e cartazes de candidatos sendo colocados próximos aos locais de votação.

A presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Dalva Cise, ressaltou que as denúncias estão sendo apuradas pela organização, mas que não houve comprovação dos fatos. Também destacou que três promotores estão percorrendo os locais de prova para fazer a devida fiscalização.

A apuração dos votos deve começar por volta das 17h30, na Planurb. A eleição em Campo Grande tem 30 candidatos, para a escolha de 15 conselheiros, que vão atuar em cinco unidades. O pleito acontece em 30 escolas municipais da Capital.

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