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Capital

Protegida pela lei eleitoral, foragida depõe à polícia, mas não fica presa

Amanda Bogo e Guilherme Henri | 03/10/2016 15:19
Em silêncio, Márcia chegou acompanhada de seu advogado, que negou o envolvimento da mulher nos golpes (Foto: Guilherme Henri)
Em silêncio, Márcia chegou acompanhada de seu advogado, que negou o envolvimento da mulher nos golpes (Foto: Guilherme Henri)

Márcia Machado Nascimento dos Santos, 43, suspeita de usar documentos falsos na venda de 18 terrenos do bairro Nova Lima, em Campo Grande, se apresentou na tarde desta segunda-feira (3) na Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações, Falsificações), onde presta depoimento sobre o caso.

Mandado de prisão preventiva expedido no nome de Márcia foi emitido, porém, de acordo com o Código Eleitoral, artigo 236 da lei 4737, que prevê que eleitores não podem ser presos cinco dias antes das eleições e 48 horas após o dia eleitoral, exceto em crimes de flagrante, a suspeita será liberada após ser ouvida.

Márcia chegou à Dedfaz e permaneceu em silêncio diante das perguntas feitas pela imprensa. A mulher estava acompanhada do advogado José Calixto Passos, que afirmou que sua cliente não tem nenhum envolvimento com os golpes.

Conforme o delegado Maércio Alves Barboza, o mandado de prisão preventiva continuará válido após o período eleitoral de 48 horas, o que indica que ela ainda poderá ser presa. A mulher está no local prestando depoimento.

Caso - Márcia, junto com um homem que não teve a identidade revelada para não prejudicar as investigações e está foragido, é suspeita de vender terrenos abaixo do preço de mercado no bairro Nova Lima sem que os verdadeiros proprietários soubessem das transações.

De acordo com a polícia, nove vítimas sofreram com o golpe, e o prejuízo é de R$ 700 mil. As vendas aconteceram entre maio e agosto deste ano.

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