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Capital

Quadrilha presa ontem pode ter relação bando desarticulado na fronteira

Aline Queiroz | 08/01/2011 10:11

Traficantes capturados em dezembro faziam "festinhas" para uso de drogas

Depósitos em Campo Grande tinham 1,8 tonelada de maconha. Foto: Saul Scharmm/ Jornal O Estado MS
Depósitos em Campo Grande tinham 1,8 tonelada de maconha. Foto: Saul Scharmm/ Jornal O Estado MS

O grupo de traficantes preso ontem pode ter ligação com uma quadrilha que começou a ser desarticulada em dezembro do ano passado, na região de fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai.

Segundo o Campo Grande News apurou, junto à PM (Polícia Militar), os presos são da região e tinham ligação com traficantes que promoviam festas para o consumo de entorpecentes.

Investigada há seis meses, a quadrilha começou a ser presa no dia 17 de dezembro.

Na ocasião, foram capturados: Silvério Acosta Antunes, o “Marquinhos”, 38 anos, morador em Caarapó e coordenador local da quadrilha, Paulo Henrique Borak, 23 anos, também de Caarapó, Dejair Chaves dos Santos, o “Menega”, 41 anos, que cumpria pena no Estabelecimento de Regime Semi-Aberto de Dourados e responsável por pontos de apoio ao grupo em Dourados e Coronel Sapucaia e Luiz Eduardo Rojas Lemos, 21 anos, que era de Amambai.

Na primeira prisão, a Polícia apreendeu drogas e veículos, entre eles um Astra e um Audi, usados nos deslocamentos do bando e transporte das drogas.

Durante a prisão, Luiz Eduardo estava com R$ 12 mil em dinheiro, escondidos na cueca.

Na ação de ontem, a Polícia apreendeu R$ 10 mil em dinheiro e 1,8 tonelada de maconha.

Esta foi a maior apreensão de droga feita em casas de Campo Grande.

Para a PM, o dinheiro encontrado ontem refere-se à parte da venda da carga trazida da fronteira, que totaliza 3 toneladas.

Em uma casa na Rua Curiango, Bairro Otávio Pécora, foram apreendidos 1.375 tabletes da droga, que somaram 1,5 tonelada de maconha.

Já em residência na Rua Delamaris, Bairro Tarumã, havia 321 tabletes, que contabilizaram 384 quilos.

Operação deflagrada ontem pela Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), batalhões da PM (Polícia Militar) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) resultou na prisão de uma quadrilha que enviava maconha para outros estados.

Geovane Leite da Silva é apontado como o líder do bando na Capital. Ele foi preso na casa do Bairro Tarumã, onde havia parte da droga e R$ 10 mil em dinheiro.

No mesmo local Eder Jesus Vargas foi preso. Ele veio de Miranda e dava apoio ao transporte da droga para outros estados.

A mulher de Geovane, Eva Lúcia Molina, estava na casa e também foi presa.

Já na casa do Bairro Otávio Pécora, André Vilela Leal, 44 anos, foi preso.

As investigações apontam que a droga seria vendida para bocas-de-fumo da Capital e vendida em outros estados, entre eles, Goiás e São Paulo.

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