Radares são desligados para troca dos equipamentos em Campo Grande
Segundo a Agetran, a previsão é de concluir as trocas em até 30 dias
Os radares de fiscalização eletrônica de Campo Grande foram desligados no último domingo (31) para dar lugar a novos equipamentos. A interrupção é temporária e, segundo a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), a previsão é de concluir até o fim de setembro.
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Radares de velocidade em Campo Grande foram desligados no dia 31 para substituição. A previsão é que o novo sistema, operado pela Serget Mobilidade Viária Ltda., esteja em pleno funcionamento até o final de setembro. O contrato, no valor de R$ 47,9 milhões, inclui instalação, monitoramento e manutenção dos equipamentos, além de plataforma de gestão de dados e inteligência de imagens. A substituição dos equipamentos deve durar 30 dias e novos pontos de monitoramento serão instalados. A medida visa modernizar o sistema que estava sob gestão do consórcio Cidade Morena, cujo contrato expirou em setembro de 2024. Testes com novos radares, incluindo fiscalização de velocidade, leitura de placas e videomonitoramento, já foram iniciados em vias importantes da cidade.
"A partir de setembro será iniciada a substituição de todos os equipamentos atuais, com previsão de conclusão em até 30 dias. Após essa etapa, será realizada a instalação de novos pontos de monitoramento", disse em nota.
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O Campo Grande News questionou sobre a quantidade de radares e as regiões, mas não teve resposta. A reportagem constatou que em alguns pontos da cidade ainda estão em funcionamento.
A Serget Mobilidade Viária Ltda., empresa de São Paulo, irá cuidar do sistema de fiscalização eletrônica do trânsito de Campo Grande. Para isso, a Prefeitura de Campo Grande homologou contrato de R$ 47,9 milhões.
O pregão eletrônico nº 006/2025, solicitado pela Agetran, inclui a instalação, monitoramento e manutenção dos equipamentos registradores de infrações, além do fornecimento de plataforma de gestão de dados, central de monitoramento e sistemas de análise e inteligência de imagens.
A gestão desses equipamentos era feita pelo consórcio Cidade Morena desde 2018. Após seis prorrogações seguidas, o contrato chegou ao fim em 5 de setembro de 2024, com o vencimento do último termo aditivo.
Desde então, não houve renovação, deixando a operação dos radares sem cobertura formal na Capital.
Em agosto, durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Marcos Marcelo Trad, o Marquinhos Trad (PDT) denunciou que os radares operavam sem contrato.
Depois, ingressou com uma ação popular na Justiça pedindo a suspensão imediata da aplicação de multas de trânsito emitidas por radares eletrônicos em Campo Grande após o vencimento do contrato com a empresa responsável pela operação dos equipamentos.
Na petição inicial, o parlamentar sustenta que a prática é ilegal e cita precedentes do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que vedam a aplicação de multas sem contrato vigente.
Teste – Por outro lado, no dia 6 de agosto, iniciou-se testes dos radares eletrônicos em vias de grande circulação de Campo Grande.
O processo faz parte da licitação de R$ 50,2 milhões da Prefeitura, que prevê a instalação de equipamentos para fiscalização de velocidade, leitura de placas, videomonitoramento e controle de ruído.
Os pontos em teste incluem as avenidas Afonso Pena, Júlio de Castilho, Duque de Caxias e Gury Marques.
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