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Capital

Receita retém peça e atrasa início de "Big Brother" no Centro da Capital

Filipe Prado | 26/05/2015 15:52
Viodemonitoramento seria inaugurado na semana passada, mas continua na fase de testes (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)
Viodemonitoramento seria inaugurado na semana passada, mas continua na fase de testes (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)

A inauguração e o pleno funcionamento do sistema de vídeomonitoramento da área central de Campo Grande foram adiados para o mês de junho. O prazo para o lançamento seria na semana passada, mas um atraso em uma das peças, fez com que fosse adiado.

De acordo com a assessoria de comunicação da Guarda Municipal, não houve atraso, já que o cronograma, que teria um prazo até o final de abril, foi cumprido, mas o atraso na liberação de uma peça, pela Receita Federal do Brasil, fez com que a inauguração fosse adiada.

“O que ocorreu foi a detenção de uma parte do equipamento importado, que ficou retido na Receita Federal do Brasil por 35 dias, o que acarretou uma readequação na finalização do projeto”, comentou o secretário municipal de Segurança Pública e comandante da Guarda Municipal, Valério Azambuja.

Ele apontou que a inauguração será realizada no próximo mês, mas ainda sem data definida.

O “Big Brother” do Centro tem o objetivo preventivo, para diminuir delitos que acontecem na região. O que será mais monitorado serão as pequenas infrações de trânsito e acidentes comuns, acionando com mais agilidade o atendimento do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

As ocorrências de roubos, furtos e tráfico de drogas também serão priorizadas, sendo combatidos “de forma imediata” pela Guarda Municipal, em parceria com a Polícia Municipal. As imagens captadas serão armazenadas em até 30 dias, podendo ser utilizada pela Polícia Civil e o Poder Judiciário, assim que solicitadas para investigações de crimes.

Monitoramento – Serão 22 câmeras espalhadas na rua Rui Barbosa, 26 de Agosto, Afonso Pena, Dom Aquino e Maracaju, Mercado Municipal e Praça Ary Coelho. O sistema custou R$ 860 mil e veio do Ministério da Justiça, com contrapartida de R$ 150 mil do município, tendo nove quilômetros de fibra óptica.

A equipe, de oito pessoas, irá monitorar em tempo real os trechos captados pelas câmeras, acionando o CCO (Centro de Controle Operacional) no instante em que um crime ou acidente acontecer, deslocando uma viatura até o local para o atendimento da ocorrência.

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