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Capital

Redução de estacionamento causa preocupação na Júlio de Castilhos

Mariana Lopes | 21/05/2013 13:13
Calçadas quebradas em frente aos comércios da Júlio de Castilho (Foto: Marcos Ermínio)
Calçadas quebradas em frente aos comércios da Júlio de Castilho (Foto: Marcos Ermínio)
Givaldo mostra a altura do meio-fio em frente à loja dele (Foto: Marcos Ermínio)
Givaldo mostra a altura do meio-fio em frente à loja dele (Foto: Marcos Ermínio)

Há mais de um ano convivendo com as obras de revitalização da avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande, comerciantes da região reclamam que, além de as máquinas estarem sempre paradas, a falta de estacionamento na via prejudica o fluxo de clientes nos estabelecimentos.

Ao longo da Júlio de Castilho, alguns trechos estão com as calçadas quebradas há aproximadamente 13 dias, segundo os comerciantes. Por ordem da Prefeitura, apenas 60% do meio-fio poderá ser rebaixado em frente da cada loja, o que dificulta o acesso de veículos na hora de estacionar para ir aos comércios da região.

Proprietário de uma oficina, Givaldo Gonçalves de Souza, 53 anos, afirma que já sente o prejuízo. “De quatro vagas para estacionar que tenho na calçada da minha loja, perdi três, e o fluxo de veículos aqui é muito grande”, pontua o comerciante.

Por enquanto, o problema é apenas de transtornos com as obras paradas e a dificuldade em estacionar em cima das calçadas. Porém, Givaldo ainda tem outra preocupação.

“Foi repassado para nós que em até um ano será proibido estacionar veículos em qualquer trecho da avenida Júlio de Castilho. E daí, como os clientes vão fazer para estacionar, se na calçada também não vai poder? Eu pago meus impostos certinho, mas preciso trabalhar para ter dinheiro”, reclama Givaldo.

Outra comerciante da região é a podóloga Maria Idinha Romero, 37 anos. Proprietária de um salão de beleza, ela tem uma cliente cadeirante que acabou prejudicada também pela falta de acessibilidade. “Não tem nem como ela chegar até a entrada do salão com tudo quebrado desse jeito”, reclama a comerciante.

Os proprietários dos estabelecimentos afirmam que entendem que as obras são necessárias para se ter progresso, mas ressaltam que a reclamação é em relação à demora e o prejuízo que podem ter com a retirada dos estacionamentos.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação de Campo Grande, a obra tem previsão de ficar pronta em agosto deste ano. Até o fechamento desta matéria, a assessoria de imprensa da Prefeitura não deu resposta sobre a situação dos estacionamentos ao longo da avenida.

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