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Capital

Réu é condenado a 17 anos de prisão por decapitação no "tribunal do crime"

O outro acusado do crime foi inocentado de todas as acusações

Adriano Fernandes | 11/09/2019 20:25
Wellington Felipe dos Santos Silva durante o julgamento de hoje. (Foto: Henrique Kawaminami)
Wellington Felipe dos Santos Silva durante o julgamento de hoje. (Foto: Henrique Kawaminami)

Wellington Felipe dos Santos Silva foi condenado a 17 anos e 10 meses de prisão, por envolvimento na execução de John Hudson dos Santos Marquesa, conhecido como "John John", no “tribunal do crime” do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Campo Grande. 

Já Mackson Ferreira dos Santos, também levado a júri nesta quarta-feira (11) foi inocentado do crime. Durante a sessão, Mackson disse que não estava na Capital no dia do assassinato e até citou um versículo bíblico para ressaltar que o seu “negócio é Jesus Cristo”.

Wellington também alegou que não estava na cidade, mas acabou condenado por homicídio qualificado, cárcere e organização criminosa. Ele só foi absolvido da qualificadora destruição de cadáver. Ao todo, as suas penas somam 17 anos, 10 meses e quatro dias de prisão.

Execução - Wellington e Mackson estavam entre os setes acusados de envolvimento na decapitação de John Hudson dos Santos Marquesa, o “John John", após submetê-lo a sessão de tortura do “tribunal do crime”.

Jhon foi visto pela última vez às 0h30 do dia 14 de fevereiro quando saiu para fumar um cigarro em frente à casa onde vivia, no Bairro Zé Pereira. Desde então, amigos e familiares mobilizaram as redes sociais em busca de notícias sobre o jovem.

Durante as buscas, uma foto do corpo de John, decapitado, foi enviada para a família e o caso passou a ser investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). O crime teria ocorrido porque a vítima pertencia ao Comando Vermelho, facção rival ao PCC, do qual os suspeitos fariam parte.

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