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Capital

Réu por morte de motorista de aplicativo vai a júri em novembro

Liniker Ribeiro | 29/10/2020 17:05
Igor César de Lima Oliveira vai a júri dia 17 de novembro (Foto: Kísie Ainoã)
Igor César de Lima Oliveira vai a júri dia 17 de novembro (Foto: Kísie Ainoã)

Previsto para ser o primeiro júri após o período de paralisação devido à pandemia do novo coronavírus, o julgamento de Igor César de Lima Oliveira, que foi adiado três dias antes de acontecer, já tem nova data. Agora, o acusado pela morte do motorista de aplicativo Rafael Baron, no dia 13 de maio do ano passado, irá a júri popular no dia 17 de novembro, às 8h.

Inicialmente, o júri de Igor estava previsto para 15 de setembro, mas pedido da defesa do acusado foi atendido pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, adiou o julgamento.

Na ocasião, documento anexado ao processo de 590 páginas solicitou o cancelamento após nova defesa assumir o caso. Até então, o réu era representado pela Defensoria Pública. No pedido, a defesa justificou o cancelamento numa sequência de motivos: pouco tempo para analisar o “intenso conteúdo do teor processual” e outra audiência agendada no dia 15 em outra comarca.

O crime – O crime aconteceu depois de Rafael Baron ter buscado Igor e a mulher dele na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon e deixá-los no Condomínio Reinaldo Buzanelli II, no Jardim Campo Nobre. Rafael foi morto a tiros.

Quando cometeu o homicídio, Igor estava foragido do sistema prisional e se apresentou à polícia três dias depois. Na ocasião, alegou ter atirado porque ficou com ciúmes da esposa.

Num “cochilo” das autoridades, não chegou a ser decretada a prisão pela morte de Baron. Igor voltou à prisão para cumprir pela por outro crime. Pouco depois, conseguiu o benefício da progressão de regime e aproveitou para fugir.

O pedido de prisão pelo homicídio só ocorreu 100 dias depois da morte do motorista. Igor foi recapturado no dia 9 de fevereiro de 2020.

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