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Capital

Júris voltam com assassino de motorista, feminicidas e morte a mando do PCC

No dia 15, Igor Cesar de Lima Oliveira será jugado pela morte do motorista de aplicativo Rafael Baron

Aline dos Santos | 10/09/2020 11:49
Corpo de Edgar Nunes da Silva foi encontrado em banco traseiro de veículo incendiado (Foto: Marina Pacheco)
Corpo de Edgar Nunes da Silva foi encontrado em banco traseiro de veículo incendiado (Foto: Marina Pacheco)

Suspensos há seis meses devido à pandemia do novo coronavírus, os júris populares serão retomados a partir do dia 15 em Campo Grande,  levando para o banco dos réus assassino de motorista de aplicativos, o palhaço que matou a ex-companheira, sobrinho que atacou a tia a facadas e quem executou por ordem da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

No dia 15, a 1ª Vara do Tribunal do Júri  terá o julgamento de Igor Cesar de Lima Oliveira, preso pela morte do  motorista de aplicativo Rafael Baron, ocorrida em 13 de maio do ano passado. O crime aconteceu depois de Rafael Baron ter buscado Igor e a mulher dele na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon e deixá-los no Condomínio Reinaldo Buzanelli II, no Jardim Campo Nobre.

Em 17 de setembro, também vai a julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri Jesus Ajala da Silva, mais conhecido como Palhaço Sabiá. Ele é acusado pela morte da merendeira Silvana Tertuliana Pereira, com quem manteve relacionamento. Ajala está preso desde janeiro de 2019.

O crime de feminicídio, cometido em 19 de abril do ano passado, também leva Ismael Lorival Alves dos Santos para o banco dos réus. O julgamento será em 30 de setembro, na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Ele é acusado de matar a tia Ivelin Aparecida Alves dos Santos a facadas.

Igor de Oliveira vai a julgamento pela morte de motorista de aplicativo. (Foto: Kisie Ainoã)
Igor de Oliveira vai a julgamento pela morte de motorista de aplicativo. (Foto: Kisie Ainoã)

No próximo dia 18, Paulo Henrique da Silva Lemes vai a júri popular pela morte de Edgar Nunes da Silva, num cruel “tribunal do crime” imposto pelo PCC.

A vítima, de 22 anos,  foi sequestrada, morta a facadas e  o corpo incendiado dentro de um veículo. Segundo relatos da mãe da vítima à polícia, o filho foi morto por causa de uma foto no Facebook em que demonstrava apoio ao CV (Comando Vermelho), rival do PCC.

Na volta dos julgamentos, os jurados deverão usar máscaras e informarem, no ato da intimação, se pertencem ao grupo de risco ou se apresentam sintomas de covid-19. Essas pessoas deverão formular requerimento de dispensa.

As sessões do Tribunal do Júri foram suspensas desde março em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
As sessões do Tribunal do Júri foram suspensas desde março em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)


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