Reunião marca nova tentativa de reaproximar empresários do Centro
Encontro apresentou aplicativo da GCM e projetos de revitalização de prédios ociosos

A Prefeitura de Campo Grande realizou na noite desta sexta-feira (7) a primeira edição da Confraria do Centro, iniciativa que integra o projeto Centro em Ação, voltado à recuperação e ao fortalecimento da área central da cidade. O encontro reuniu representantes do poder público, empresários e instituições de ensino para discutir propostas e apresentar medidas em andamento.
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A Prefeitura de Campo Grande realizou a primeira edição da Confraria do Centro, parte do projeto Centro em Ação, que visa recuperar e fortalecer a área central da cidade. O encontro reuniu representantes do poder público, empresários e instituições de ensino para discutir propostas, incluindo o aplicativo Ronda Segura para relato de ocorrências. A iniciativa integra um conjunto de ações para revitalizar a região, que perdeu movimento nas últimas décadas. Paralelamente, empresários locais organizaram o evento Renova Centro, com apoio de entidades como Sebrae e Senac, demonstrando o engajamento do setor privado na transformação do centro em um shopping a céu aberto.
O evento foi realizado na Rua 14 de Julho, entre as ruas Maracaju e Cândido Mariano, com a presença de integrantes da Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Entre as ações apresentadas está o Ronda Segura, aplicativo que permitirá aos comerciantes relatar ocorrências de furto, tráfico, perturbação do sossego e outros problemas na região.
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De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Econômico da Semades, Luciano Barbosa Rodrigues, a ferramenta é parte de um esforço para melhorar a comunicação entre lojistas e o poder público. “Queremos aproximar quem vive o dia a dia do centro das equipes que podem agir de forma mais rápida. A ideia é construir soluções em conjunto e mostrar que há medidas concretas em andamento”, afirmou.
Luciano destacou ainda que a Confraria tem como proposta manter um diálogo constante com o setor produtivo. “O Centro em Ação completou 30 dias e já reúne várias frentes — universidades, secretarias e parceiros privados. A Confraria é o momento de sentar, ouvir e prestar contas. É uma reunião mais informal, mas muito necessária para reconstruir a confiança e buscar resultados”, completou.
Durante o encontro, a professora Érika Jacoby, do Insted, apresentou um estudo feito por alunos do curso de administração sobre prédios ociosos do centro. Um dos exemplos foi o antigo hotel El Cádrego, que pode ser transformado em coliving, conforme o levantamento de viabilidade financeira realizado pelos estudantes.
“A proposta surgiu a partir de um desafio da prefeitura para que a gente pensasse em novos usos para imóveis parados”, explicou Érika. “Os alunos fizeram um estudo completo, com projeções de investimento, retorno e rentabilidade. O objetivo é mostrar que é possível dar nova vida a esses espaços, desde que haja interesse e planejamento”, disse.

A Confraria do Centro faz parte de um conjunto de iniciativas da prefeitura voltadas à retomada da vitalidade da região, que nas últimas décadas perdeu movimento e atratividade comercial. Neste sábado (8), o mesmo espaço sedia outra ação com foco semelhante: o Renova Centro, evento organizado exclusivamente por empresários locais com apoio de entidades como Sebrae, Senac e Associação Comercial.
Para o lojista Ulisses Serra, diretor do Pátio Central Shopping e um dos idealizadores do Renova Centro, o movimento é uma forma de mostrar que o setor privado também está disposto a agir. “O centro é o coração da cidade, e a gente não pode deixar ele parar de bater”, disse. Segundo ele, o evento de sábado pretende oferecer uma 'amostra do que o centro pode ser' quando há envolvimento coletivo.

“Queremos que as pessoas voltem a andar por aqui, que o centro volte a ter segurança, limpeza, cultura e vida. O que propomos é uma provocação: mostrar que dá para transformar esse espaço em um shopping a céu aberto, com conforto, serviços e boas experiências de compra. Mas isso só acontece se o poder público, empresários e a comunidade caminharem juntos”, afirmou.
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