“Saiu na rua doidão”, dizem vizinhos sobre homem morto a facadas após discussão
Uelton Honório de Jesus da Silva foi atingido por quatro golpes de faca e morreu no meio da rua
Na manhã após o crime que terminou na morte de Uelton Honório de Jesus da Silva, de 32 anos, no final da tarde desse domingo (17), no Núcleo Habitacional Universitárias, em Campo Grande, o clima é de tensão entre os vizinhos.
O Campo Grande News esteve no local nesta segunda-feira (18) e conversou com alguns vizinhos, que com medo de toda a situação, preferiram não se identificar. Eles contaram à reportagem que Uelton “saiu na rua doidão e foi pra cima do que matou ele”.
Outro morador relatou que chegou a escutar a discussão quando estava em casa, mas optou por não sair da residência e verificar o que estava acontecendo.
Quanto à briga com a esposa em que a vítima se envolveu minutos antes de ser morta, as testemunhas informaram que não sabiam se a agressão era frequente.
O crime - De acordo com boletim de ocorrência, a mulher de Uelton precisou ser socorrida até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região, na tarde desse domingo (17), após brigar com o marido. No registro policial não fica claro se a mulher foi agredida pelo esposo.
Por estar embriagado, Uelton caiu na calçada da vizinha, momento em que Odair tentou ajudá-lo. Entretanto, a vítima passou a acusar o homem de ter roubado o celular dele, o que iniciou uma discussão prolongada entre ambos.
Uelton saiu do local, mas retornou com um estilingue contendo bolinhas de chumbo, na tentativa de acertar o autor. Diante da situação, o suspeito pegou uma faca da cintura e desferiu quatro golpes na região da costela da vítima.
A Ursa (Unidade de Resgate de Suporte Avançado) do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas os socorristas não tiveram sucesso em estabilizar a vítima, que morreu ainda no local.
A PM (Polícia Militar) também foi chamada e, quando chegou no endereço, encontrou Odair ao lado do corpo de Uelton, acompanhando o socorro. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado como homicídio simples.
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