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Capital

Seis dias depois, dois manifestantes permanecem em presídios da Capital

Evelyn Souza | 26/06/2013 20:25
Porta da Agência Bradesco que teve o vidro quebrado.
Porta da Agência Bradesco que teve o vidro quebrado.

Dois dos seis manifestantes que foram presos na última quinta-feira (20) continuam em presídio da Capital, seis dias após as manifestações. De acordo com a Polícia, os outros foram liberados após pagarem fiança.

As primeiras prisões aconteceram por volta das 20h30 de quinta-feira, depois de depredações na Câmara Municipal. Foram presos o ator, Eduardo Miranda Martins de 28 anos , o promotor de vendas, Vagner Moreira de Almeida de 24 , o operador de máquinas, Carlos Henrique Aguiar da Silva de 22, o cabeleireiro Allan Bruno de Almeida Vasques de 18 anos e repositor de mercadorias, Nelison Rodrigo Cabral da Silva, de 19 anos.

Além dos seis, outros três adolescentes foram apreendidos.

Segundo a Polícia, Guardas Municipais que estavam fazendo a segurança da Casa de Leis tiveram que solicitar apoio a equipe que estava na Prefeitura, depois que o grupo de rapazes tentou invadir o prédio. Eduardo e Carlos são acusados de gritarem em voz alta “Vamos invadir! Vamos quebrar tudo”, enquanto os agentes faziam um cordão de isolamento.

Allan Bruno foi preso porque atirou uma pedra no Guarda Municipal Jerfferson Clementino de Oliveira, de 29 anos.  Ele ficou ferido no supercílio direito e foi encaminhado ao Posto de Saúde do Bairro Tiradentes.

O grupo também é acusado de quebrar a porta da entrada principal, amassar as grades e danificar a placa onde constava a inscrição da Câmara Municipal de Campo Grande.

Os autores aproveitaram o momento em que a Guarda Municipal pedia apoio aos policiais da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), para fugir, mas foram avistados pelos mesmos agentes quando estavam próximos ao prédio da Prefeitura. Durante abordagem, a Polícia encontrou 23 papelotes de cocaína e uma porção de maconha na mochila de Eduardo Miranda Martins.

Já no bolso de Nelson, foi encontrado um papelote de maconha. Allan Bruno também portava drogas na mochila, na versão da Polícia Militar.

Todos os envolvidos foram encaminhados em seguida para Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do centro. Os adolescentes também foram apreendidos e liberados depois de prestarem depoimento.

O sexto a ser preso foi o eletricista, André Luiz Silva Costa, de 30 anos. Ele chutou a porta de vidro do Banco Bradesco, que fica na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua Calógeras.

André precisou ser encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande onde passou por cirurgia porque cortou o pé no momento em que chutou a porta. Ele também é acusado de ajudar a quebrar o vidro de um ponto de ônibus que fica em frente à agência bancária.

Depois que recebeu alta, o autor também foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do centro. De acordo com a Polícia todos devem responder por Dano Qualificado contra o Patrimônio Público, a pena vai de seis meses até 3 anos de prisão.

Presos – André Luiz Silva Costa, de 30 anos continua preso. Ele foi transferido para o Centro de Triagem "Anízio Lima", na terça-feira (25). Já o ator, Eduardo Miranda Martins de 28 anos está no Presídio de Trânsito desde a segunda-feira (24). Além de Dano contra o Patrimônio Público, ele irá responder por Tráfico de Drogas.

Liberdade – Vagner Moreira de Almeida, de 24 anos e Alan Bruno de Almeida, de 18 anos, foram liberados da cela da 1º Delegacia de Polícia por alvará de soltura, expedidos no dia 23 de junho.

Os jovens Carlos Henrique Aguiar da Silva e Nellison Rodrigo Cabral da Silva chegaram a ser encaminhados para o presídio, mas já estão em liberdade. Os dois também foram liberados no dia 23, por alvará.

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