Espetáculo usa corpo e tecnologia para embaralhar memórias
Após turnê nacional, 'Procedimento #6' chega a Campo Grande neste sábado (12)

No palco, nada é estático. A imagem se desmancha, o corpo vira memória e a memória se transforma em outra coisa. É assim o espetáculo “Procedimento #6”, dos artistas da dança Jack Mourão e Reginaldo Borges, que será neste sexta (12), às 19h, no Sesc Teatro Prosa. A obra é um experimento de como o corpo e a tecnologia podem borrar as fronteiras entre o real e o imaginário.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
"Procedimento #6" questiona a realidade através do corpo e da tecnologia. A obra dos artistas Jack Mourão e Reginaldo Borges explora a dança e recursos tecnológicos para embaralhar memórias e imagens, criando uma experiência sensorial única que transita entre o real e o imaginário. O espetáculo será apresentado neste sábado (12), às 19h, no Sesc Teatro Prosa, em Campo Grande. A apresentação integra o projeto "Lugares para existir" e o Palco Giratório do Sesc MS. No domingo (13), às 9h, haverá a oficina gratuita "Procedimentos de investigação em arte/corpo/tecnologia" no espaço Ginga. Com reconhecimento nacional e internacional, "Procedimento #6" propõe uma reflexão sobre o corpo como registro e invenção, utilizando a tecnologia para distorcer a realidade e questionar a efemeridade da imagem. O espetáculo contará com audiodescrição e intérprete de Libras.
Depois de passar por Dourados e São Gabriel do Oeste, a circulação chega à capital pelo projeto “Lugares para existir”, que ainda oferece no sábado (13), às 9h, a oficina “Procedimentos de investigação em arte/corpo/tecnologia”, no espaço Ginga. A proposta é simples: mergulhar em experimentações, trocar olhares e treinar o corpo para se mover de formas que talvez ele nunca tenha feito antes. Tudo de graça.
Na peça, Jackeline Mourão e Reginaldo Borges propõem um jogo: como criar um desaparecimento em um lugar onde o efêmero se torna registro? Na prática, isso significa acionar dispositivos tecnológicos que embaralham imagens, criando paisagens distorcidas onde cada gesto vira vestígio. O corpo, frágil e presente, é ao mesmo tempo documento e invenção.
O espetáculo já percorreu palcos de peso. Em 2025, integrou a 2ª Mostra Internacional de Dança de São Paulo (Itaú Cultural) e o Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco. Em 2024, rodou o Brasil pelo Palco Giratório do Sesc, chegando a 20 cidades, e atravessou fronteiras no Encuentro Internacional de Danza y Artes Contemporáneas – Crear en Libertad, no Paraguai.
Segundo Jack Mourão, a oficina do projeto é quase uma extensão do espetáculo. “É uma oportunidade de estarmos juntos, compartilhando, trocando e vivenciando. Olhares diferentes têm uma singular importância. E o encontro é voltado para pessoas interessadas no ‘mover’”, resume.
Além de estar dentro da circulação “Lugares para existir”, a apresentação em Campo Grande também integra a programação do Palco Giratório do Sesc MS, maior projeto de circulação de artes cênicas do país. O espetáculo terá audiodescrição e intérprete de Libras, reforçando a proposta de acesso e democratização da arte.
- Espetáculo “Procedimento #6” – sábado (12), às 19h, no Sesc Teatro Prosa
- Oficina “Procedimentos de investigação em arte/corpo/tecnologia” – domingo (13), às 9h, no Ginga Espaço de Dança (Rua Brigadeiro Tobias, 956 – Taquarussu)
- Programação gratuita
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.