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Capital

Sem energia em prédio que pegou fogo, alguns moradores ainda não retornaram

O advogado do condomínio disse que está juntando as documentações solicitadas pelo Corpo de Bombeiros

Viviane Oliveira e Cleber Gellio | 10/03/2022 11:35
Nesta manhã, fita zebrada indicava que o apartamento onde o fogo começou está interditado. (Foto: Cleber Gellio)
Nesta manhã, fita zebrada indicava que o apartamento onde o fogo começou está interditado. (Foto: Cleber Gellio)

Por causa do incêndio de ontem, o prédio da 15 de Novembro localizado no Centro de Campo Grande está sem elevador e alguns apartamentos sem energia. Ainda tem moradores que não retornaram e estão abrigados em casa de parentes.

O advogado do condomínio, Alessandro Luiz de Oliveira disse que está juntando as documentações solicitadas pelo Corpo de Bombeiros. “O prédio tem seguro. Estamos em contato com a administradora do condomínio.

Ontem, uma equipe de engenheiros verificaram se houve abalo na estrutura do prédio. "Preliminarmente, foi constatado que houve dano somente na parte elétrica. Esse condomínio tem quase 50 anos. A legislação contra incêndio é recente e o prédio vai agindo conforme são feitas as vistorias”, disse Luiz.

Conforme o advogado, a porta corta-fogo que não funcionou de forma esperada no momento do incêndio, pode ter ficado presa numa irregularidade do piso, no canto da parede. “Na hora do desespero, alguém pode ter empurrado com muita força e a porta acabou ficando presa no chão”, explicou. Ainda não se sabe o que causou o fogo, apenas a perícia irá identificar a causa do incêndio.

No total, três pessoas foram socorridas à Santa Casa, duas delas, de 59 e 88 anos, já receberam alta. Segundo Luiz, a administração do condomínio está dando apoio à família do idoso Shinpei Sato, de 73 anos, que permanece internado. O fogo começou na sala do apartamento dele.

Shinpei deu entrada com histórico de inalação de grande quantidade de fumaça ocasionada pelo incêndio. Ele foi diagnosticado com queimaduras em vias aéreas, na cabeça, no pescoço com grau não especificado e segue em observação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) sedado, intubado e estável. O prédio é composto por 14 andares e 96 apartamentos.

Uma das moradoras, Sel Barros, que vive no 7º andar, no apartamento 72 , com os três filhos pequenos foi dormir na residência da mãe e até por volta das 11h30, não havia retornado para a casa por falta de energia. “O prédio está sem elevador, tem que subir pelas escadas”, disse a cabeleireira Alice Guerreiro Augusta, 69 anos.

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