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Capital

Sem previsão de receberem salários, coletores de lixo entram em greve

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 07/04/2017 08:41
Cerca de 200 funcionários estão no pátio da empresa e afirmam que só saem do local quando receberem o vale e o salário (Foto: André Bittar)
Cerca de 200 funcionários estão no pátio da empresa e afirmam que só saem do local quando receberem o vale e o salário (Foto: André Bittar)

Após assembleia na manhã desta sexta-feira (7), os funcionários da CG Solurb, responsável pela coleta do lixo e limpeza urbana, decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado devido ao atraso do vale alimentação e salários.

Os trabalhadores atuam na coleta de lixo, varrição de ruas e no aterro sanitário de Campo Grande.

Conforme o presidente do Steac-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul), Wilson Gomes da Costa, a categoria está reunida no pátio da empresa e não vai sair até que os pagamentos sejam realizados.

A empresa havia prometido depositar ontem, mas não cumpriu o prazo. O vale alimentação era para ter sido pago no dia 1º deste mês.

“Como vou trabalhar sem comida. Preciso pagar pensão do meu filho. As contas não esperam”, lamenta um dos funcionários que pediu para não ter a identidade divulgada.

Wilson explica que segundo a empresa, não há previsão para que o pagamento dos salários seja feito aos 1,2 mil trabalhadores. A empresa avisou que atrasaria, mas prometeu fazer o depósito no quinto dia útil, o que não aconteceu.

Por meio de nota, a Solurb confirmou o atraso e informou que “tanto o pagamento dos funcionários como a disponibilização do ticket alimentação estavam programados”, mas esclareceu que ainda não tem os recursos disponíveis para fazer os depósitos.

A Prefeitura reforçou que fez o depósito para a Solurb e que o problema foi na conta bancária disponível para este fim. A administração municipal ressaltou ainda que advogados da concessionária se reuniram na tarde de ontem com técnicos da prefeitura para discutir solução.

Em outubro do ano passado, os funcionários da concessionária ficaram 11 dias de greve também por falta de pagamentos.

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