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Capital

Semed afirma que formas de reposições de aulas ainda não foram definidas

Alan Diógenes | 06/10/2015 21:30

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou, na noite desta terça-feira (6), que ainda não houve definições em relação às reposições das aulas aos alunos, devido à greve dos professores da Rede Municipal de Ensino, que durou 54 dias. As formas de reposições estão sendo estudadas, de acordo com a secretaria, considerando os interesses dos alunos e professores.

Conforme a Semed, nenhuma decisão ainda foi tomada e a reposição será realizada a partir da aprovação e autorização do Conselho Municipal de Educação, que é composto por diversos segmentos.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, afirmou que a reposição dos 54 dias letivos de greve iria estender o calendário letivo deste ano até o início do próximo, prejudicando as férias de janeiro e o início das aulas em fevereiro. Mas, a Semed, segundo ele, quer simplesmente dar como perdidos 20 dias de aula.

Neste caso, os estudantes só vão ter 180 dias de aula, 10% a menos do que o previsto na legislação federal e municipal.

Outra proposta é reduzir o tempo das aulas de 60 para 45 minutos. Desta forma, os alunos vão perder 25% das aulas. Se a mudança for aprovada pelo MEC (Ministério da Educação), os professores serão obrigados a repor 34 e não 54 dias.

Greve - Apesar da mobilização, os professores continuam sem o reajuste de 13,01% no piso. Eles reivindicam o cumprimento da lei municipal, que prevê o pagamento do piso nacional do magistério para jornada de 20 horas.

O caso será decidido pelo Tribunal de Justiça. Alcides Bernal (PP), atual prefeito, também alega que não tem condições de conceder o reajuste, mas mantém o diálogo aberto com os docentes.

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