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Capital

Servidor morre e categoria quer suspender atividades em presídios

Cleyton Magalhães da Silva faleceu na tarde de hoje, horas depois de dar entrada no hospital

Lucia Morel | 12/03/2021 18:33
Entrada do Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Entrada do Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Cleyton Magalhães da Silva, policial penitenciário lotado no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande morreu no começo da tarde de hoje. Os colegas garantes que ele foi mais uma vítima da covid-19.  Já a Agepen  (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) nega e diz que o motivo foi infarto.

A morte ocorreu poucas horas depois dele ter procurado o serviço de saúde com sintomas da covid--19, segundo o Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul). O caso deixou os trabalhadores apreensivos com a situação e temem avanço da doença nos presídios.

Em nota de pesar, a entidade se “solidariza aos amigos e familiares neste momento de tristeza” e segundo o presidente, André Luiz Garcia Santiago, há interesse da categoria de que todas as atividades dentro das unidades penais sejam suspensas e não apenas as visitas.

Comovido, ele falou que o sindicato pretende fazer esse pedido de forma “urgente” à Agepen, além também de que os critérios de vacinação possam ser revistos e reanalisados. Isso porque eles também atuam na linha de frente.

A Agepen diz que não há qualquer possibilidade da morte ter ocorrido por covid-19 e assegura que Cleyton teve um problema cardíaco sem relação com o coronavírus. "Ele tinha 38 anos e faleceu em decorrência de infarto fulminante, a suspeita anterior foi de complicações da Covid-19, mas o resultado do exame deu negativo. O servidor atuava no sistema prisional de Mato Grosso do Sul, na área de Administração e Finanças, desde novembro de 2008. Sempre foi muito respeitado e querido pelos colegas de trabalho".



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