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Capital

Sindicalista preso em ação da PF será levado hoje à Justiça Federal

Aline dos Santos | 01/12/2016 10:34
PF fez operação contra pornografia infantil em Campo Grande e Bonito. (Foto: Marina Pacheco)
PF fez operação contra pornografia infantil em Campo Grande e Bonito. (Foto: Marina Pacheco)
Moisés foi preso ontem em flagrante. (Foto: Reprodução/Facebook)
Moisés foi preso ontem em flagrante. (Foto: Reprodução/Facebook)

Preso em operação da Polícia Federal contra o tráfego de arquivo com pornografia infantil na internet, o sindicalista Moisés Sanches Marques, 38 anos, será levado à Justiça Federal na tarde desta quinta-feira (1º). De acordo com despacho da 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, a audiência de custódia foi marcada para 14h10.

Moisés foi preso em flagrante ontem durante cumprimento de mandado de busca e apreensão da operação Patruus II. Foram apreendidos HDs (disco rígido) que armazenavam imagens de crianças e/ou adolescentes em poses pornográficas e de nudez em computador utilizado pelo preso em seu local de trabalho.

De acordo com a investigação da PF, Moisés usava o computador do Sindasp-MS (Sindicato dos Agentes de Segurança Patrimonial Públicos de Mato Grosso do Sul), localizado na Vila Piratinga, para armazenar imagens de pornografia infantil. Conforme apurado pela polícia, o equipamento era de uso exclusivo dele e foi apreendido.

Moisés é segurança patrimonial e trabalhava como diretor de comunicação e relações públicas no sindicato. Ontem, logo após a prisão, a assessoria jurídica do Sindasp foi acionada. Contudo, a partir da audiência de hoje, ele deve contratar um advogado ou solicitar um defensor público. A justificativa para as imagens seria a assinatura de um site com conteúdo adulto e, dentre mil fotos pornográficas, havia imagem de criança.

A operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Campo Grande e um em Bonito. Além da prisão do sindicalista, um jovem foi preso em flagrante com 200 gramas de maconha. Ainda na tarde de ontem, uma mulher de 26 anos, que teve o computador apreendido durante a manhã, foi à superintendência da PF, prestou depoimento e acabou indiciada por armazenamento de imagens.

Cada equipe policial tinha um perito, que fazia a varreduras nos arquivos. A localização dos suspeitos foi obtida a partir da união de uma empresa norte americana com a PF.

Conforme o delegado que comandou a investigação, Marcelo Alexandrino de Oliveira, a empresa localizou IPs (número que computador recebe quando se conecta à internet ) que faziam armazenamento ou compartilhamento dos conteúdos de pornografia infantil e repassou para a Polícia Federal.

Em julho deste ano, a primeira etapa da operação da PF prendeu um cadeirante que abusava da sobrinha e distribuía as imagens. O crime de abuso foi investigado pela Polícia Civil.

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