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Capital

Sobe para 33 número de feridos em acidente envolvendo 2 ônibus

Mariana Lopes e Helton Verão | 07/06/2013 15:29
Passageiros feridos foram atendidos na calçada (Foto: Marcos Ermínio)
Passageiros feridos foram atendidos na calçada (Foto: Marcos Ermínio)
Sobe para 33 número de feridos em acidente envolvendo 2 ônibus

O susto foi grande e o acidente deixou pelo menos 33 pessoas feridas. As apurações preliminares, feitas pela Polícia Civil, identificaram que uma moto também teve envolvimento na colisão entre dois ônibus que ocorreu no início da tarde de hoje, na rua Manoel Joaquim de Moraes, no bairro Coophamat, em Campo Grande.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, foram 22 pessoas com ferimentos leves e cortes, mais nove com lesões graves e duas vítimas com ferimentos graves e suspeita de fraturas.

O delegado Walmir Moura Fé afirma que uma moto estava atrás do Gol estacionado na via, do qual o motorista do ônibus desviou. Segundo relatos de testemunhas, o motociclista chegou a cair, mas se levantou e foi embora. Ainda não há informações precisas se a moto teria culpa ou não no acidente.

Porém, de acordo com o delegado, o motorista do Gol não tem responsabilidade no acidente, pois ele estava com o carro estacionado em local permitido. O condutor do veículo é um policial militar, que não quis se identificar, mas afirmou que estava estacionando no momento da colisão.

Polícia vai investigar velocidade dos ônibus (Foto: Marcos Ermínio)
Polícia vai investigar velocidade dos ônibus (Foto: Marcos Ermínio)

Acidente – Segundo depoimento de testemunhas e dos próprios passageiros, o motorista da linha Tarumã foi desviar do Gol e colidiu de frente com o outro ônibus, da linha Caiobá.

Ainda conforme os relatos, o ônibus da linha Tarumã tinha acabado de passar um quebra-molas e estava em velocidade baixa. Já o coletivo da linha Caiobá, que trafegava mais rápido, subiu no meio fio e bateu em árvore.

Com o impacto, o ônibus do Tarumã foi raspado de ponta a ponta pelo outro coletivo. O motorista do Tarumã está há 6 anos na linha.

Testemunhas alegaram que o motorista do Tarumã deu sinal de luz para o condutor do Caiobá diminuir a velocidade, o que não aconteceu. Mas por enquanto não dá para saber quem estava mais rápido.

O monitor do Consórcio Guaicurus, Wilson Manoel Pereira, afirmou ao delegado que, de acordo com dados do tacógrafo, nenhum dos dois motoristas estavam atrasados no horário.

O Consórcio Guaicurus garantiu que irá limpar a pista e que a empresa irá dar assistência a todas as vitimas.

Os dois ônibus têm câmeras de segurança e, segundo o delegado Moura Fé, a polícia já solicitou as imagens ao Consórcio Guaicurus. O delegado disse que também irá avaliar tacógrafo para ver a velocidade dos coletivos.

A vendedora Dionísia teve o queixo machucado ao bater em uma barra do ônibus (Foto: Marcos Ermínio)
A vendedora Dionísia teve o queixo machucado ao bater em uma barra do ônibus (Foto: Marcos Ermínio)

Susto – Em estado de choque, o motorista do ônibus que fazia a linha Caiobá, Sebastião Filho, afirmou que está na linha há uma semana, mas não quis falar sobre o acidente, disse apenas que está assustado.

O operador de montagem Adilson Ramires de Arruda, 53 anos, estava sentado no último banco do ônibus da linha Tarumã e, com o impacto, foi arremessado para o corredor. “Bati em outros passageiros, o susto foi grande”, conta Adilson, que teve uma torção na perna.

Outra passageira que teve ferimentos leves foi a dona de casa Jacira ribeiro, 40 anos. Ela também estava no coletivo da linha Tarumã e disse que o ônibus estava vazio e todos os passageiros sentados. “O ônibus que eu estava desviou e o outro vinha muito rápido”, conta a dona de casa.

No outro ônibus, que fazia a linha Caiobá, a vendedora Dionísia da Silva, 54 anos, bateu o queixo em uma barra. “Foi um susto, muitos gritos e as pessoas sendo arremessadas, trombando umas nas outras”, conta.

Segundo o tenente Isaias Correa Bernal, do Corpo de Bombeiros, a maioria dos ferimentos foi de corte, provocados por cacos de vidro das janelas dos dois ônibus que foram quebradas.

Outra vítima foi uma senhora que, com o susto, teve parada cárdica, ficou inconsciente, mas foi reanimada pelos militares.

Os bombeiros fizeram os primeiros socorros na calçada e deram prioridade aos casos mais graves. Pacientes de ortopedia ou suspeita de fratura foram encaminhados para a Santa Casa. Vítimas com corte ou em estado de choque foram para o posto de saúde do bairro Guanandi.

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