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Capital

Somente 7 pessoas foram presas pelo assassinato do investigador da Derf

Filipe Prado | 29/01/2014 19:21

Somente sete pessoas foram presas em flagrante, no caso da morte do investigador Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos. Oito testemunhas foram chamadas para prestar depoimento na Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), mas podem não ter envolvimento com o crime.

De acordo com o delegado titular da Derf Fabiano Nagata, estas testemunhas são amigos e parentes dos envolvidos no crime. “Não houve flagrante no caso delas, mas elas podem estar envolvidas”, comentou.

Caso - Dirceu e Osmar Ferreira, 39, foram checar informações sobre o roubo de joias avaliadas em R$ 80 mil. Dirceu foi morto com três tiros, após sobre emboscada dos bandidos.

Uma pessoa que estava detida, deu informações de que a joia seria vendida em uma casa no bairro Campo Nobre. O informante os levou até a casa.

Segundo o delegado, Osmar entrou na casa, enquanto Dirceu ficou do lado de fora, junto com o informante. Ao entrar ele se deparou com a travesti Natália, que o reconheceu e deu um golpe na região do pescoço. O policial desmaiou. Logo após, todos que estava dentro da casa saíram.

Eles encontraram Dirceu e o informante. De acordo com Nagata, o grupo pediu para que o policial soltasse o companheiro deles, senão matariam Osmar. Dirceu o soltou, mas acabou sendo atingido por um tiro. Ao tentar fugir, ele caiu, então o grupo pegou a arma dele e realizaram mais dois disparos.

Após cerca de 30 minutos, Osmar recobrou consciência, quando percebeu que estava sendo levado para um local desconhecido. Ele conseguiu fugir, ligando imediatamente para o delegado Nagata.

A Polícia registrou a ocorrência como homicídio doloso qualificado por assegurar a execução, a ocultação, impunidade ou a vantagem de outro crime, além de furto, lesão corporal dolosa, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, receptação e resistência e finaliza o flagrante nesta quarta-feira (29), na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.

O crime de homicídio é investigado pelo 5º DP.

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