ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 20º

Capital

Subtenente executado foi seguido desde que saiu da PM

Marta Ferreira e Ana Paula Carvalho | 17/12/2012 17:35
Carro de policial foi seguido desde que ele saiu do trabalho, nesta manhã, apontam investigações. (Foto:Rodrigo Pazinato)
Carro de policial foi seguido desde que ele saiu do trabalho, nesta manhã, apontam investigações. (Foto:Rodrigo Pazinato)

O subtenente da Polícia Militar José Carlos da Silveira Souza, 39 anos, executado hoje em Campo Grande, com tiros de pistola 9 milímetros, foi seguido por quem o matou desde quando saiu do Ciops (Centro de Operações de Segurança), onde estava lotado há pouco tempo, transferido de Naviraí. É o que indicam as primeiras investigações realizadas pela Polícia, que está em busca de imagens que possam identificar o atirador.

Já foram localizadas imagens que mostram um carro que pode ser o do atirador, mas por enquanto não há nada conclusivo em relação à identificação dos responsáveis pela execução do policial. Ele havia sido preso, no ano passado, por envolvimento na máfia do contrabando de cigarros.

O policial foi assassinado por volta das 7h45, no posto de combustível Caravaggio, que fica no macroanel viário. Ele havia acabado de sair de serviço, estava à paisana, com a farda dentro do carro.

O corpo de Silveira tinha 19 perfurações de pistola 9 mm, que podem tanto ser de entrada quanto de saída dos disparos. No local, foram encontrados 9 cápsulas deflagradas, mas só o laudo pericial vai indicar quantos tiros atingiram o corpo.

Em nota divulgada nesta tarde, a Polícia Militar informou que o policial estava na Corporação há 18 anos e passava por processo administrativo que poderia resultar na expulsão dele. Em outubro do ano passado, ele foi preso por envolvimento na máfia do contrabando de cigarros, durante a Operação Fumus Malus.

Durante a operação, foi decretada a prisão de 16 policiais, entre eles Silveira. Três eram de Naviraí, onde ele estava lotado, dois de Itaquiraí, um em Sete Quedas, um em Mundo Novo, um em Iguatemi e quatro Campo Grande.
As investigações começaram em outubro de 2010, realizadas pela Agência Central de Inteligência da PM, segundo o comando da Polícia Militar, depois de denúncias contra militares que estariam facilitando a passagem de contrabando.

A área onde o grupo atuava é também a mesma que, segundo as investigações da Polícia e do Ministério Público Estadual, era dominada pelo homem apontado como maior contrabandista de cigarros do País, Alcides Carlos Grejianim, o “Polaco”, que chegou a ficar preso em outra operação, mas foi libertado.

Nos siga no Google Notícias