ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Suspeito de estupro tinha plano de fugir para Três Lagoas com R$ 2,00 no bolso

Aline Queiroz | 12/04/2011 11:00

Tarado conseguiu escapar da Polícia na região do Jardim Centenário

Local na UFMS onde menina foi estuprada.
Local na UFMS onde menina foi estuprada.

O principal suspeito de estuprar ontem uma estudante no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) tinha planos de fugir para Três Lagoas, cidade distante 338 quilômetros de Campo Grande.

Ele estava com apenas R$ 2,00, pouco dinheiro para comprar passagem com destino ao interior, o que pode ter comprometido os planos do suspeito, diz pessoa próxima a ele, que pediu para ter o nome preservado.

Antes de fugir, ele procurou abrigo em uma residência na região do Jardim Centenário.

Embora os moradores não tenham permitido que se escondesse no local, ele se aproveitou do momento em que a dona da casa, uma mulher de 63 anos, foi para a igreja e entrou no local.

Uma testemunha, que será preservada, ficou na casa menos de uma hora, por volta de 21 horas.

Neste período a casa passou a ser monitorada, por policiais da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratininga, e do Serviço Reservado da Polícia Militar.

De acordo com o delegado que ontem coordenava a investigação ontem, com veículos descaracterizados, os policiais da unidade iniciaram o monitoramento do imóvel.

Em entrevista esta manhã, o delegado disse que os policiais militares entraram na casa e o suspeito fugiu.

Já a testemunha conta que ele se assustou com o barulho da viatura da Polícia Civil, uma caminhonete de cor preta descaracterizada.

A operação frustrada gerou nova crise entre as Polícias Civil e Militar.

Após “guerra” iniciada em fevererio, entre as instituições, resoluções publicadas e textos alterados, a Sejusp republicou a norma definitiva.

A resolução 543, que vedava ao Serviço de Inteligência da Polícia Militar - a chamada PM2 - a atuação em crimes fora do âmbito militar, foi alterada.

Manteve-se o texto que veda à PM2 proceder investigações criminais comuns praticadas por civis.

A regra permite as ações de monitoramento, como medida de prevenção a crimes.

O texto informa que “as ações de campo e emprego de tecnologias ou equipamentos na busca de conhecimento devem ser voltadas ao cumprimento de ações de inteligência, inclusive as requisitadas pelas autoridades competentes”.

Durante a polêmica, a PM informou que não faz investigação, trabalho exclusivo da Polícia Civil em relação aos crimes estaduais, mas usa o Serviço de Inteligência para se abastecer de informações na tomada de decisões sobre o policiamento.

Suspeito - O principal suspeito do crime tem antecedentes criminais, um deles, por violência sexual.

Ele está identificado e a Polícia fechou o cerco para tentar capturá-lo.

Nos siga no Google Notícias