Suspeito de tráfico usa religião para tentar enganar polícia, mas é preso
Para tentar escapar de uma abordagem da polícia, Kléber Elias Pereira Santos, 30 anos se apresentou como missionário e ex-pastor, contudo, acabou preso com pasta base de cocaína e diversos eletrônicos e objetos furtados.
A prisão foi realizada na última sexta-feira (14), na Vila Palmira, em Campo Grande, contudo, o suspeito só foi apresentado pela polícia na tarde de hoje (17), na Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos).
O que chamou a atenção é que Kléber tinha passagens por furto e tráfico, crimes que é suspeito de cometer em junho deste ano. Porém, chegou a dizer que suas primeiras prisões foram injustas o que o motivou a praticar o crime agora.
De acordo com o delegado Reginaldo Salomão, a polícia recebeu informação de um suposto ponto de venda de drogas na Vila Palmira, e que o traficante aceitava objetos de valor além de dinheiro como moeda de troca.
Os policiais foram até o local onde haviam quatro residências, uma sendo a casa de Kléber. Ao receber os oficiais, o homem se identificou como missionário, além de mostrar CDs religiosos e dizer ser amigos de pessoas influentes.
Desconfiados, policiais realizaram busca na casa e encontraram R$ 1.105 espalhados pelo chão e 71 gramas de pasta base.
Conforme o delegado, no momento de sua prisão o homem admitiu o comércio de drogas, porém ao ser levado para a delegacia e permaneceu em silêncio. O suspeito ficará preso e responderá pelo crime de tráfico de drogas.
Questionado, ele confirmou que já foi pastor e que os objetos encontrados no local são dele, embora não tenha emprego fixo e atue como “autônomo” na prestação de qualquer serviço.
O ex-pastor negou que era dono da droga encontrada e que o entorpecente foi deixado por alguém que o visitou e queria incriminá-lo.
Furtos - Segundo delegado Reginaldo Salomão, como objetos de valor eram usados como moeda de troca na compra das drogas, é possível que os produtos encontrados tenham sido furtados na região da Vila Palmira, Vila Sobrinho e bairros da imediações. Se alguém tiver sido vítima nesses locais e reconhecer algum dos aparelhos, deve ligar na delegacia e agendar horário para fazer o reconhecimento. O telefone é (67) 3368-6600.