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Capital

Testemunhas "somem" e aumenta mistério sobre morte de enfermeiro

Graziela Rezende | 05/02/2014 10:14
Vítima estava desaparecida há 4 dias. Foto: Marcos Ermínio
Vítima estava desaparecida há 4 dias. Foto: Marcos Ermínio

O “mistério” que envolve a morte do técnico de enfermagem Hodair Fagundes Adorno, 36 anos, aumenta ainda mais com a ausência de testemunhas para prestarem depoimento. Segundo o delegado Miguel Said, responsável pelas investigações, há dias a Polícia tenta contato com amigos e familiares, mas ninguém se pronuncia sobre o assunto.

Passados dez dias da data em que foi encontrado o corpo de Hodair, o delegado diz que os envolvidos não atendem ao telefone. Na manhã do dia 26 de janeiro, a Polícia havia feito uma lista, com dez telefones para contato de pessoas que conheciam a vítima e sabiam de uma festa ocorrida em seu apartamento, sendo aquele o último dia que Hodair foi visto.

“Estamos encontrando uma grande dificuldade para falar até mesmo com parentes. Em um primeiro momento eles não atenderam e então expedimos uma ordem de serviço para os policiais entregarem pessoalmente a intimação. Ontem (4), conseguimos a oitiva de uma testemunha, porém mantivemos a nossa linha de investigação”, afirma o delegado.

Crime – Hodair foi encontrado morto na manhã de domingo (26), em seu apartamento localizado na avenida Noroeste, próximo a rua Antônio Maria Coelho, bairro Cabreúva, em Campo Grande.

Assim que acordou, por volta das 8h30, o vizinho da vítima foi a sacada fumar um cigarro. O eletricista Edilson Cordeiro dos Santos, também de 36 anos, diz que estranhou o cheiro forte e a grande quantidade de mosca que saía do apartamento ao lado e então acionou a Polícia.

Os militares tiveram que arrombar as portas e encontraram o imóvel todo bagunçado, com muito sangue espalhado no chão e a vítima caída de bruços na cozinha. A Polícia constatou que havia golpes de faca em diversas partes do corpo, principalmente na região do tórax. Hodair, de acordo com vizinhos, é homossexual e usuário de drogas.

Várias bitucas de cigarro foram apreendidas e ainda existe o indício de consumo de crack. Testemunhas ainda informaram ter escutado brigas dias antes do fato.

Bitucas de cigarro foram apreendidas. Foto: Marcos Ermínio
Bitucas de cigarro foram apreendidas. Foto: Marcos Ermínio
Corpo de técnico de enfermagem estava com vários ferimentos. Foto: Marcos Ermínio
Corpo de técnico de enfermagem estava com vários ferimentos. Foto: Marcos Ermínio
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