Trabalho de porta em porta também está proibido e empresa pode ser autuada
"Entendo a necessidade, mas pode haver por outro lado, uma exploração, além do risco", diz morador
Devido aos decretos municipais e do governo do Estado restringindo a circulação de pessoas e da atividade econômica, muitos ainda têm duvidas do que pode ou não pode ser feito. É o caso de morador que, preocupado com o contágio da doença, denunciou ao Campo Grande News que tem presenciado o trabalho de grupo de jovens que batem de porta em porta vendendo planos de operadoras telefônicas.
Corretor, de 56 anos, ele é morador do loteamento Praia da Urca, região do Bairro Monte Castelo em Campo Grande. Conta que há vários dias tem notado a presença do grupo na região e que nesta sexta-feira (26) chegou a receber a visita de um deles.
“Eles fazem ações de venda e marketing. Eu acho isso muito serio em virtude do risco que eles mesmos estão correndo. Eu entendo que eles precisam trabalhar, ganhar dinheiro, mas pode estar havendo por outro lado uma exploração por parte de quem está fazendo isso com eles, além do risco de eles estarem indo de casa em casa”, explicou preocupado.
Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a atividade de porta a porta também está proibida e deve ser denunciada ao 156, telefone da Guarda Civil Metropolitana.
A situação nesse caso será apurada e se for comprovada a irregularidade, a empresa deverá ser autuada.
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