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Capital

Traficantes presos com ecstasy venderiam comprimidos por R$ 9 mil

Adriano Fernandes | 17/11/2016 11:52
Ao todo foram apreendidos 600 comprimidos da droga sintética. (Foto: Divulgação Derf)
Ao todo foram apreendidos 600 comprimidos da droga sintética. (Foto: Divulgação Derf)

A polícia ainda aguarda o resultado da audiência de custódia que irá decidir como serão julgados os três rapazes presos ontem (16) com 600 comprimidos de ecstasy, nos arredores da faculdade FCG-Facsul, no bairro Amambaí na região central de Campo Grande.

Aos policiais da Derf (Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furos) os criminosos disseram que venderiam a droga sintética por R$ 9 mil, para os outros integrantes da quadrilha que fugiram durante abordagem policial.

De acordo com o delegado Reginaldo Salomão os agentes chegaram ao trio após uma denúncia de que nas proximidades da universidade, haveria uma negociação de armas. “Tanto que esperávamos apreender no mínimo duas pistolas e um revolver e não os entorpecentes”, comenta.

Ainda segundo o delegado o esquema dos traficantes era bem arquitetado. Em depoimento Rennan Alexandre Oliveira Amaro, de 26 anos e Murilo Assis Rodrigues, de 25, confessaram que faziam apenas a escolta do terceiro integrante do grupo, o estudante do 5º ano do curso de Direito, Kleiton Dias Duarte, de 22 anos.

As investigações irão apurar o envolvimento dos ocupantes de uma picape branca que fugiu do bloqueio policial na hora da abordagem. “Aparentemente seria ou uma camionete Estrada ou Saveiro que evadiu do bloqueio ao perceber a presença dos policiais. O trio admitiu que negociaria a droga por R$ 9 mil”, conta o delegado.

Os rapazes negaram que faria a venda dos entorpecentes para estudantes da universidade, mas a polícia ainda não descarta esta hipótese. Salomão lembra que o ecstasy é uma das drogas sintéticas mais populares em festas raves, por exemplo e chega a custar R$ 50,00 a unidade.

“Sabemos que em uma entrega pessoal, por exemplo, estes comprimidos são vendidos por cerca de R$ 15,00 cada. Mas em festas eletrônicas ela pode chegar ao valor de R$ 50,00 o comprimido", conclui. 

O resultado da audiência de custódia dos acusados deve ser divulgada até o fim da tarde de hoje (17). Dependendo do que for decidido o caso também pode passar a ser investigado pela DENAR (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

A prisão - Conforme apurado pela polícia, os crimes de tráfico eram cometidos nos arredores da faculdade FCG-Facsul, no Amambaí. Durante o monitoramento, na última quarta-feira (16) foi percebido que dois veículos, uma picape branca e um Chevrolet Astra, estavam em atitude suspeita.

No Astra, estava Kleiton, onde foram encontrado os comprimidos de Ecstasy. Foram presos também o estudante de direito Kleiton Dias Duarte, de 22 anos e que segundo a polícia, também tem passagens por violência doméstica.

Além dele, também estava no carro Rennan Alexandre Oliveira Amaro, de 26 anos, que tem passagens por perturbação do sossego, e Murilo Assis Rodrigues, de 25 anos, que ainda não era fichado.

OS três foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas, sendo que Kleiton confessou que era a segunda vez que efetuava entrega de drogas deste tipo na Capital.
O trio foi preso em flagrante e levado para a carceragem da Derf (Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furos).

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