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Capital

Travesti é presa acusada de cobrar R$ 1,3 mil para devolver cão a casal

Luana Rodrigues | 18/11/2015 09:13
Xokito foi recuperado e está em casa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Xokito foi recuperado e está em casa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Delegado Hoffman D'Ávila, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. (Foto: Marcos Ermínio)
Delegado Hoffman D'Ávila, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. (Foto: Marcos Ermínio)

A perda de um cachorro virou caso de polícia na tarde desta terça-feira (17), no bairro Oiti, em Campo Grande. A cerimonialista de 26 anos saiu para passear com o "Xokito", quando uma pessoa passou em um carro branco e levou o animalzinho. Desesperada, a moça fez panfletos com a foto dele e o noivo chegou a pagar R$ 1 mil para ter o cachorro de volta, mas depois disso passou a sofrer ameaças, seguidas de mais pedidos de dinheiro. O casal denunciou o caso a polícia e uma travesti de 25 anos acabou presa.

De acordo com o fotógrafo Vagner Takamori de 38 anos, noivo da cerimonialista(que preferiu não se identificar), tudo começou na segunda-feira pela manhã. A moça saiu para passear com o cachorro em frente de casa e ele foi levado. "Ela ficou desesperada porque tem ele como se fosse um filho e ontem era aniversário dele de dois anos", contou.

Ela o noivo procuraram por todo o bairro e chegaram a ir até a casa da travesti, mas ela disse que não estava com o animal. "Minha noiva a reconheceu, mas ela nos tratou super mal e disse que não precisava roubar cachorros para viver", disse.

Os dois decidiram fazer um panfleto com a foto de Xokito, oferecendo uma recompensa de R$ 1 mil, foi quando a travesti ligou para eles e disse que estava com o cachorro. "Decidi pagar para encerrar o assunto, consegui pegar ele, mas no outro dia ela me ligou pedindo mais dinheiro, R$ 350, e me ameaçando. Disse que sabia onde morávamos, foi ai que decidimos denunciar", explicou.

Na polícia, o delegado Hoffman D'Ávila, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, orientou o empresário a marcar o encontro com a travesti para pagar o valor pedido. Coordenados pelo delegado, uma equipe de policiais da Depac e outra do SIG (Setor de Investigações Gerais), montaram uma ação e prenderam em flagrante a travesti na Rua Abel Guazina de Oliveira, bairro Residencial Oiti.

Conforme o delegado, Roberto de Oliveira Benites Filho, nome civil da travesti, foi autuada por extorsão mediante ameaça, por exigir o pagamento de uma valor indevido.

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