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Capital

Um ano após a entrega , 30 moradores da Portelinha ainda fora das casas

Flávio Paes | 08/01/2016 21:14
Cleide paga aluguel enquanto sua permanece ocupada (Foto:Flávio Paes)
Cleide paga aluguel enquanto sua permanece ocupada (Foto:Flávio Paes)

Embora as 313 casas construídas para o reassentamento dos moradores das favelas Portelinha, Taquaral Bosque  e Morada Verde tenham sido inauguradas em novembro do ano passado,14 meses depois, 30 famílias ainda estão ocupando barracos ou pagando aluguel.

Este grupo, que por mais de três anos morou às margens do Córrego Segredo, ainda não conseguiu tomar posse das moradias porque elas foram invadidas. 

Ano passado a Caixa Econômica, entrou na Justiça Federal, obteve o mandado de reintegração de posse e conseguiu retirar invasores de 20 casas. Desde então, os demais processos não avançaram e os prejudicados estão tendo que pagar aluguel ou continuam morando em barracos.

Quem enfrenta está situação é a dona de casa Cleide Silva, que depois de recorrer à Defensoria Pública, Agência Municipal de Habitação e à própria Caixa Econômica, continua fora da sua casa, mora num bairro próximo ao residencial (o Jardim Presidente), pagando aluguel de R$ 400,00.

“Continuei morando algum tempo morando no barraco, mas fui pressionada a Prefeitura a sair de lá”, revela indignada. “Quando o conjunto ficou pronto imaginei que finalmente, teria um lugar onde minha família pudesse morar com mais conforto. Espero que a Justiça resolva esta situação o mais rápido possível”.

A mesma expectativa é a da aposentada Geovana Cristina, que há 4 anos mora na Favela do Morada Verde, onde pelo menos seis casas e barracos continuam ocupados, porque os moradores tiveram as casas invadidas. “Vou esperar até que a situação se resolva. Melhor ficar aqui, do que pagar aluguel”, comenta.

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