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Capital

Um ano depois, não há data para fim do inquérito sobre fuzilamento na Capital

Segundo a polícia, há suspeitos do crime no estado do Rio de Janeiro, mas não foram indiciados

Rosana Lemes | 19/04/2022 17:25
Um ano depois, não há data para fim do inquérito sobre fuzilamento na Capital
Dos 60 tiros, apenas um atingiu o carro da vítima. (Foto: Kísie Ainoã)

Um ano depois da execução de Geraldo Ramos Villa, de 36 anos, ainda não há data para conclusão do inquérito. Ele foi atingido com 61 tiros na porta de casa, na noite do dia 16 de abril do ano passado, na Rua Senador Virgílio Távora, no Parque Residencial Iracy Coelho Netto III, em Campo Grande.

Segundo a delegada Gabriela Stainle, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, existe a possibilidade de a vítima ter sido membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), uma das maiores facções criminosas do Brasil.

Ainda de acordo com ela, a polícia acredita que Geraldo possa ter sido morto por envolvimento com mulheres ou vingança, mas sem nenhuma evidência forte.

“Nada é certo ainda, mas trabalhamos com essas duas linhas, temos suspeitos no estado do Rio de Janeiro, mas que ainda não foram indiciados”, disse a delegada.

O possível envolvimento da vítima com o PCC, segundo Gabriela se dá por conta de suas passagens pela polícia.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, ele é acusado de matar um homem em setembro de 2004 e também por tentativa de homicídio contra três pessoas, em junho de 2003. Os dois crimes foram registrados em Corumbá, cidade natal de Geraldo.

Execução – Geraldo foi morto com 61 tiros quando saiu de casa para guardar o carro na garagem. Dois homens desceram de um HB20 prata atirando com fuzis. Na casa, ele morava com a esposa com quem estava junto há quatro anos. Ele trabalhava com materiais recicláveis.

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