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Capital

Usuários aprovam obras, mas cobram queda no preço das passagens

Passageiros dizem que reforma é necessária por conta da demanda; "até rodoviária já foi reformada"

Silvia Frias e Fernanda Palheta | 18/07/2019 12:47
Em dias de intensa movimentação, saguão fica pequeno para tanta gente  (Foto: Fernanda Palheta)
Em dias de intensa movimentação, saguão fica pequeno para tanta gente (Foto: Fernanda Palheta)

Ampliar área de embarque e desembarque, de serviços disponíveis e, quem sabe, a queda no preço das passagens aéreas, são as principais mudanças que os usuários do Aeroporto Internacional de Campo Grande querem ver com a reforma prevista.

Hoje foi assinada a ordem de serviços da reforma e ampliação, prevista para começar em um mês.

A intensa movimentação no aeroporto, decorrente da solenidade, chamou atenção de quem passava pelo local, mas a maioria atribuía ao período de férias. Em dias de saguão lotado, a enfermeira Vanessa Macedo, 29 anos, nota a necessidade de ampliação da estrutura.

Vanessa é do Piauí, mas é usuária recorrente do aeroporto desde que começou a estudar Medicina no Paraguai. “Aqui é cidade próxima da fronteira, é importante dentro da logística, precisa crescer para atender a demanda”.

O atendente Gustavo Viana de Oliveira, 21 anos, esteve no aeroporto para buscar a sobrinha, e também é frequentador assíduo. Ele mora em Campo Grande, mas veio de São Paulo e sempre viaja para visitar a família. “Nos dias de pico, fica muito lotado, tem que ampliar”.

Para o pediatra Ivan Akucezikiu, 41 anos, o aeroporto ainda atende a demanda, mas reconhece que passa pouco pelo local, pouco mais de duas vezes por ano. Na visão dele, a ampliação pode atrair mais companhias aéreas em operação em Mato Grosso do Sul. “Mais voos disponíveis, maior competitividade, pode melhorar o custo da passagem”.

Ivan acredita que mudança pode se refletir no preço da passagem (Foto: Fernanda Palheta)
Ivan acredita que mudança pode se refletir no preço da passagem (Foto: Fernanda Palheta)
Vanessa diz que mudança é necessária por proximidade da fronteira (Foto: Fernanda Palheta)
Vanessa diz que mudança é necessária por proximidade da fronteira (Foto: Fernanda Palheta)

A comerciante Aline Marques, 24 anos, abriu quiosque há seis meses, vendendo capas de celular e lembranças diversas do Estado. “Até a rodoviária foi reformada e hoje tem espaço amplo e, o aeroporto, ainda não”. Ela ainda aponta como necessidade a abertura de serviços como lotérica e farmácia.

Aline diz que MS é estratégico por receber turistas do mundo inteiro, em busca das belezas naturais, como o Pantanal e Bonito.

Obras – o diretor de operações de Infraero, brigadeiro André Luiz Fonseca e Silva, disse que a reforma irá ampliar em 62% a área do terminal de passageiros.

No projeto, estão previstas ampliação da sala de embarque, das áreas comerciais e do saguão. Também serão instalados mais dois aparelhos de raios-x. A obra está prevista para durar 18 meses, gerando cerca de dois mil empregos.

O secretário nacional de Aviação, Ronei Glanzmann, disse que Mato Grosso do Sul está localizada em ponto estratégico, “ponto de conexão” com outros países da América do Sul. Ele explicou que a assinatura do termo é baseada em três pilares: infraestrutura, concessão à iniciativa privada e incentivo estadual. “Estamos fazendo o bolo, a receita foi dada e esse bolo vai crescer”.

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