ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Vigia de posto de combustíveis é espancado até a morte por lutador de jiu-jítsu

Francisco Júnior e Viviane Oliveira | 07/07/2011 08:48

Autor foi preso em flagrante

Airton Colognesi chega à DEPAC preso. (Foto: Pedro Peralta)
Airton Colognesi chega à DEPAC preso. (Foto: Pedro Peralta)

O vigia Adelson Eloi Nestor de Almeida, de 46 anos, foi espancado até a morte na madrugada desta quinta-feira em um posto de gasolina na avenida Tamandaré, bairro Jardim Seminário, ao lado da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), em Campo Grande.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu por volta da meia noite e meia desta quinta-feira, no posto Antares. A vítima estava trabalhando quando flagrou Airton Colognesi, 30 anos, passando no meio das bombas de combustíveis.

O vigia abordou o rapaz e o mandou sair de dentro do posto, informando que o local era propriedade particular e já estava fechado. Airton não gostou de ser advertido por Adelson, e os dois começaram a discutir, informa a Polícia.

A discussão terminou em agressão. A vítima tentou escapar do autor e correu para uma borracharia que fica ao lado do posto. Lá, Airton usou uma barra de ferro para golpear a cabeça de Adelson, que teve o rosto desfigurado e morreu caído na calçada.

A polícia foi acionada por duas pessoas que passavam pela região e presenciaram o crime.

O autor foi preso em flagrante por policiais do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) deitado em um gramado em frente da universidade. Conforme a PM, ele estava embriagado.

Em depoimento na delegacia, Airton alegou legítima defesa. Porém, de acordo João Eduardo Davanço, delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) que atendeu a ocorrência, a versão dele não procede devido ao estado que ficou o corpo da vítima.

Airton disse que é lutador de jiu-jítsu e que já praticou boxe. Ele foi autuado por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

O posto de gasolina possuí câmeras de vigilância, mas de acordo com funcionários do estabelecimento, elas estão desativadas.

Pedro da Silva, de 44 anos, proprietário da borracharia, disse para a reportagem do Campo Grande News que conhecia a vítima e, que como mora no local, acredita que o vigia correu para lá com intuito de pedir sua ajuda.

Porém, Pedro relata que esta noite não dormiu na borracharia, mas que se estivesse lá também teria sido vítima do agressor.

Nos siga no Google Notícias