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Capital

Vigilantes param trabalho até às 12h e bancos podem ficar sem dinheiro

Aline dos Santos e Viviane Oliveira | 06/03/2014 08:25
Grupo faz mobilização em frente à agência bancária na Barão do Rio Branco. (Foto: Simão Nogueira)
Grupo faz mobilização em frente à agência bancária na Barão do Rio Branco. (Foto: Simão Nogueira)

Em meio a impasse na negociação salarial, o Sindicato dos Vigilantes suspendeu o transporte de valores e a segurança nas agências bancárias até meio-dia desta quinta-feira. Hoje pela manhã os trabalhadores realizam mobilização na avenida Barão do Rio Branco, em frente ao banco Itaú, em Campo Grande.

Às 11h30, a categoria fará assembleia na Capital, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá. À tarde, às 16h, os trabalhadores partem para a terceira rodada de negociações. As outras reuniões foram realizadas em 18 e 25 de fevereiro. Ao todo, são 43 empresas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Celso Adriano Gomes da Rocha, a paralisação vai até 12h, mas a população deve sentir os efeitos. “Ontem foi feriado e não deu tempo de abastecer todas as agências”, afirma.

Sobre a atuação dos seguranças nas instituições bancárias, Celso afirma que o trabalho interno pode ser feito sem agentes patrimoniais, mas a agência não pode abrir ao público. O transporte de valores começa às 5h30. Nos bancos, o trabalho é a partir de 7h30.

A primeira proposta era reajuste de 16%, valor reduzido para 9% diante do impasse das negociações. Para quem trabalha em banco, o salário atual é de R$ 909,11 mais 30% de risco de vida. Quem atua no carro-forte recebe R$ 1.200 mais adicional de 30% por risco de vida.

Eles também buscam aumento do vale-alimentação. “De R$ 12,50 para R$ 15,50 por dia para o patrimonial, que trabalha em banco. E para o transporte de valores queremos que passe de R$ 370 para R$ 465 por mês”, salienta.

A categoria também quer o fim da compensação de horas para quem trabalha com transporte de valores, com pagamento de hora-extra quando a jornada for excedida. Em Mato Grosso do Sul, são oito mil vigilantes. Na Capital, são 1.800 trabalhadores.

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