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Capital

Vítimas de constrangimento devem formalizar queixa às empresas de ônibus

Vanda Escalante | 30/05/2011 11:33

Reclamação pode ser feita por telefone, pessoalmente ou pela internet

Caso de estudante obesa, que foi obrigada a passar por catraca no transporte coletivo de Campo Grande, traz à tona contrangimentos no dia-a-dia de que depende dos ônibus urbanos.

“Eu acho um desrespeito”. Com essa afirmação, a dona de casa Maria Auxiliadora Félix Pequeno, mãe de Vitória (9 anos), define as situações que tem enfrentado ao utilizar o transporte coletivo urbano de Campo Grande. Vitória é cadeirante e diariamente usa o transporte coletivo para ir de casa até o Centro Médico onde faz fisioterapia.

De acordo com Maria Auxiliadora, tem sido frequente a espera por mais de uma hora nos pontos de ônibus. “Os motoristas só falam assim: ‘o elevador não tá funcionando, pega o outro que vem aí atrás’, e vão embora. Só que entre um ônibus e outro, são mais de 40 minutos”, reclama a mãe, relatando ainda que muitas vezes já aconteceu de os motoristas simplesmente não pararem no ponto. “Às vezes eles simplesmente fingem que não vêem”, desabafa.

Maria Auxiliadora diz que há muitos motoristas gentis e com “boa vontade”: “Alguns, até com o elevador quebrado, param e ajudam a subir a cadeira”. Mas conta também a situação mais recente: “O motorista parou e disse assim: ‘o elevador não tá funcionando; se quiser reclamar de mim, pode reclamar’”.

A mãe alega que nunca apresentou queixa às empresas ou fez qualquer reclamação à Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande-MS) por nunca conseguir anotar o número do ônibus ou o nome do motorista. “Eu acho que sem isso não dá pra reclamar, mas que dá vontade, dá”, afirma.

Estudante mostra marcas que ficaram depois de ter de passar por catraca.
Estudante mostra marcas que ficaram depois de ter de passar por catraca.

0800 - Por meio da assessoria de imprensa, a Assetur informou todos os motoristas, cobradores e demais funcionários das empresas recebem orientações e treinamentos frequentes a respeito do tratamento aos passageiros. A assessoria garantiu que, no caso de passageiros obesos por exemplo, a orientação é “usar o bom senso” e permitir inclusive que a pessoa desça pela porta da frente.

A Assetur informou ainda que o ideal realmente é ter o número do ônibus e o nome do motorista, mas que essas informações não são absolutamente necessárias para formalizar a reclamação.

Quem se sentir constrangido, desrespeitado, ou tiver qualquer tipo de reclamação a respeito do serviço de transporte coletivo, pode entrar em contato com a Assetur pelo telefone 0800-6470060, pelo site www.assetur.com.br , ou pessoalmente, no seguinte endereço: Rua Visconde de Taunay, 345 - Bairro Amambaí.

O 0800 (ligação gratuita partindo de telefone fixo), atende de segunda a sexta-feira das 07h30 às 17h30, e aos sábados das 8h00 às 11h00. Pelo site, no link “Fale Conosco”, existe acesso a um formulário específico para reclamações.

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