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Cidades

Chuvas de dezembro na Capital ultrapassam mais de 60% do esperado

Flávia Lima | 02/01/2015 10:50
Chuvas de dezembro provocaram estragos em toda a Capital deixando casas alagadas. (Foto:Alcides Neto)
Chuvas de dezembro provocaram estragos em toda a Capital deixando casas alagadas. (Foto:Alcides Neto)

As chuvas de dezembro em Campo Grande superaram em 61,94% o esperado para o período, que é de 224,9 milímetros. Até o dia 31 de dezembro, segundo dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Clima, do Tempo e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul) choveu na Capital 364,2 milímetros, contra 170,8 milímetros registrados em dezembro de 2013.

Um dos fatores que contribuíram com esse quadro foram as fortes chuvas que caíram na semana do Natal. Entre às 21h da véspera do Natal até a 01h do dia 25 choveu 87,4 milímetros na Capital. As fortes precipitações provocaram, inclusive, alagamentos e estragos em toda cidade.

Em todo o Mato Grosso do Sul, o esperado era que chovesse 5.657 milímetros, porém o acumulado até o dia 31 foi de 4.403,6 milímetros. De acordo com o assessor técnico do Cemtec, Carlos Eduardo Borges Daniel, o que ocorreu é que choveu de forma desigual em alguns municípios. Em algumas cidades o tempo permaneceu seco e as chuvas do período não foram suficientes para atingir o esperado para o mês de dezembro.

A média da temperatura mínima registrada foi de 24Cº e a máxima de 33Cº.

Carlos Daniel afirma que o tempo chuvoso deve prosseguir em janeiro, já que as chuvas são uma característica do verão. Para este fim de semana, por exemplo, a previsão é de que chova entre 5 a 10 milímetros na Capital até domingo, o que já deve ocorrer a partir da tarde de hoje. O esperado para o mês em Campo Grande é 231,9 milímetros.

Já de acordo com o Inmet, (Instituto Nacional de Meteorologia), o verão de 2015 deve registrar um acumulado de chuvas próximo às médias históricas em Mato Grosso do Sul, com possibilidade de um volume ainda maior entre as regiões oeste e sul do estado.

De acordo com o instituto, o aumento no volume de chuvas no final de 2014 deveu-se principalmente à presença de uma corrente de ar quente e úmido da Amazônia. Essa corrente de ar, em conjunto com a passagem de frentes frias, forma episódios de uma chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que é um sistema responsável por provocar vários dias de tempo nublado e chuvas persistentes que amenizam o calor.

A previsão do Instituto para o fim de semana também indicam pancadas de chuvas e trovoadas na Capital e em todo o Mato Grosso do Sul.

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