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Cidades

Cine Center volta a funcionar sem liberação do Bombeiro

Redação | 14/07/2009 13:22

Sem qualquer vistoria e liberação do Corpo de Bombeiros, o Cine Center mantém as atividades normais na Estação Rodoviária de Campo Grande. Devido à falta de segurança, o local foi notificado em 18 de junho e só poderia voltar a funcionar quando todos os problemas fossem sanados.

O responsável pela bilheteria do cinema, Dauro Dreeger, revela que desde a semana passada as sessões de filmes pornográficos foram retomadas. Ele alega que o Corpo de Bombeiros liberou o funcionamento da sala.

Entretanto, a DST (Diretoria de Serviços Técnicos) do Corpo de Bombeiros explica que o Cine Center não tem autorização para manter as atividades. Na vistoria de 18 de junho, os militares apontaram vários problemas, desde as saídas de emergência, que estavam lacradas.

Os militares que fiscalizaram o local também encontraram extintores vencidos e os hidrantes sem funcionar. O local também não tinha iluminação de emergência e o teto corria risco de desabar, segundo o Corpo de Bombeiros.

A legislação prevê que o dono do estabelecimento tem 30 dias para fazer as adequações e voltar a funcionar. Contudo, precisa solicitar nova vistoria do Corpo de Bombeiros e provar que tudo foi alterado.

Como nada foi feito, o cinema pode ser interditado. A DST reforça ainda que o dono poderá ser responsabilizado caso ocorra qualquer problema com os frequentadores.

Os problemas na estrutura do Cine Center vieram à tona quando a PM (Polícia Militar) montou operação para desativar o tráfico de drogas e prostituição na rodoviária. Denúncias indicavam que o cinema era usado para o consumo de entorpecentes e práticas sexuais.

Público - O responsável pela bilheteria afirma que o único problema detectado na operação policial foi a falta de saídas de emergência. Quase ao fim do prazo dado para as adequações, nenhuma mudança pode ser percebida no local.

"A operação da Polícia não deu em nada. Não foi encontrada droga", completa Dreeger. Ele afirma ainda que a ação trouxe prejuízo para o estabelecimento porque desde a última semana, quando voltou a funcionar, recebe somente a metade do público.

"Tem gente que não sabe que o cinema voltou a funcionar", conclui Dreeger sem revelar quantas pessoas têm ido ao local.

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