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Cidades

CMO divulga nesta terça-feira primeira parcial da operação Ágata 2

Fabiano Arruda | 19/09/2011 11:49

Ação entra hoje no quarto dia. Pelo menos 42 pontos serão monitorados no Estado

Militares bloqueiam estradas no fim de semana em todo Estado. (Foto: Divulgação)
Militares bloqueiam estradas no fim de semana em todo Estado. (Foto: Divulgação)

O CMO (Comando Militar do Oeste) informou nesta segunda-feira que a primeira parcial da operação Ágata 2, iniciada na sexta-feira em Mato Grosso do Sul e outros três estados, será divulgada amanhã.

A ação entra hoje no quarto dia. No final de semana, militares do Exército bloquearam diversos pontos das estradas do Estado para vistoriar veículos. Pelo menos 42 pontos serão rastreados.

Em Mato Grosso do Sul participam da operação 1,6 mil militares do Exército, 300 da Marinha e 450 da Força Aérea Brasileira, além do efetivo de apoio de policiais federais, rodoviários federais e da Polícia Militar.

Ainda integram a ação Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Receita Federal, Força Nacional de Segurança Pública e Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

O principal objetivo da Ágata 2 é combater os ilícitos transfonteiriços, nas regiões com Paraguai, Uruguai e Argentina, como contrabando de gado, pessoas, bem como tráfico de armas e drogas.

Esta é a segunda fase da operação, já que os trabalhos de inteligência começaram há mais de 20 dias. Fazem parte da terceira fase ações pontuais indicadas pelo serviço de inteligência.

No Estado, os militares estão instalados em bases de municípios como Dourados, Amambai, Corumbá, Iguatemi, Porto Murtinho, Jardim, Ponta Porã e Bela Vista. De cada local eles são remanejados para os postos de fiscalização.

A operação mobiliza 7 mil militares nos quatro estados. A operação prevê até interceptação de aeronaves suspeitas no espaço aéreo em toda fronteira de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, bem como patrulha naval na calha dos rios.

A ação é desdobramento da Ágata 1, que foi realizada na Amazônia no mês passado, com destruição de pistas de pousos clandestinas e combate a crimes ambientais. Ambas fazem parte do plano estratégico de fronteiras lançado pelo governo federal.

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