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Cidades

Igreja mobiliza jovens em preparação para Jornada Mundial em julho

Mariana Lopes | 09/05/2012 23:23

Os eventos do Bote Fé, que antecipam a chegada da Cruz Peregrina, tiveram início ontem e seguem até o dia 23 de junho

Debates tiveram abetura com a banda católica Estação XV (Foto: João Garrigó)
Debates tiveram abetura com a banda católica Estação XV (Foto: João Garrigó)

Pontos de vista cristãos sobre temas polêmicos. Em três dias de debates, durante a Semana da Juventude Cristã, jovens católicos se reúnem na Câmara Municipal de Campo Grande para ouvirem e darem opiniões sobre assuntos de interesse da população e que estão sob o comando do poder público.

Os debates começaram nesta terça-feira (8) e seguem até amanhã (10). Hoje, o assunto abordado foi sobre o SUS, explanado pelo vereador Paulo Siufi (PMDB). Durante a palestra, ele falou sobre os mitos e verdades do Sistema Único de Saúde e pôde ouvir algumas pontuações de jovens que participaram do evento.

“A conscientização é um dos pilares principais para quem quer uma sociedade justa. O SUS é tem a gestão do poder público, então, nada melhor do que os jovens para poder ver e julgar”, comenta o vereador, elogiando a participação da juventude no debate.

A Semana da Juventude Cristã faz parte da programação do Bote Fé, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude, que, em 2013, será sediada no Rio de Janeiro. Para os católicos, este é um marco na história da igreja no Brasil.

Debate com a juventude sobre o SUS (Foto: João Garrigó)
Debate com a juventude sobre o SUS (Foto: João Garrigó)

Segundo padre Márcio dos Reis, um dos organizadores do evento em Campo Grande, a expectativa é de que este momento seja uma reviravolta no cenário da juventude católica.

“Com certeza, a preparação da jornada vai fortalecer a participação dos jovens dentro da igreja, eles são importantes dentro dos movimentos, renovam a igreja”, diz o padre.

Para Emerson Silva, violonista da banda católica Estação XV, que animou o início do evento hoje, o momento o Brasil nunca teve uma mobilização tão grande da juventude. “Nos últimos 10 anos, este foi o evento de mais expressão para o cenário católico no País, a juventude tem se mobilizado bastante”, conta.

Márcia Rezende e Aikel Gazal, do Movimento Cursilhista de Cristandade, marcaram presença na noite de hoje e representaram bem os jovens da Capital. Apesar de um pouco tristes com o número baixo de jovens no evento, eles acreditam que este cenário possa mudar com a JMJ.

“O Bote Fé trouxe uma mobilização que a gente não enxerga na nossa igreja, é triste ver que poucos se envolvem. Acho que toda essa programação da jornada, a chegada da Cruz Peregrina, veio a calhar”, pontua Márcia.

“Com este evento, a gente tem tudo para reunir os movimentos da igreja em um único objetivo, juntar os jovens e evitar que eles caiam nas drogas, em caminhos errados”, diz Aikel.

A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora, que percorrem o país onde acontecerá a JMJ do próximo ano, chega à Capital no dia 23 de junho, e até lá, vários eventos serão realizados, com foco principal nos jovens.

Márcia e Aikel foram ao evento representando o Movimento de Cursilho de Campo Grande (Foto: João Garrigó)
Márcia e Aikel foram ao evento representando o Movimento de Cursilho de Campo Grande (Foto: João Garrigó)

Programação - No próximo sábado (12), acontece o Festival de Música do Bote Fé Campo Grande, a partir das 18h, na igreja Sagrado Coração de Jesus. No evento, 15 bandas concorrem com músicas inéditas e terá show com as bandas Estação XV e Ahava.

No dia 23 de junho, haverá a missa de acolhida à Cruz, às 7h, na igreja Santo Antônio. No mesmo dia, a partir das 13h30, acontece a caminhada dos ícones com saída da Catedral até a Praça do Papa.

Na praça, haverá shows com músicos de expressão nacional, como Olívia Ferreira, Missionários Shalom e a banda Adoração e Vida. Às 18h, inicia a missa, presidida pelo arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara.

A Cruz e o ícone de Nossa Senhora ficam na Capital até o dia 26 de junho, e durante esses dias, eles passarão por lugares que, segundo padre Márcio, são críticos para a sociedade, como o lixão, asilo São João Bosco, aldeias indígenas e Santa Casa.

Além de Campo Grande, a Cruz passará por mais sete cidades do Mato Grosso do Sul, incluindo Corumbá e Três Lagoas.

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