Com R$ 107 milhões em novas obras, saneamento de MS vira referência
Os R$ 107 milhões em novas obras de saneamento para Dourados – inauguradas e lançadas nesta segunda-feira (25) pelo governador André Puccinelli – reforçam a ação do governo estadual neste setor, que tem merecido o reconhecimento e elogios do Governo Federal. O montante principal dos novos investimentos é oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conquistados com bons projetos elaborados e executados pela Sanesul.
“Esse novo investimento traz recursos bastante expressivos. A cidade chegará a 85% de atendimento de esgoto, uma questão essencial para a saúde pública. Obviamente não chegará a 100%, mas, certamente, brevemente virão mais recursos para o saneamento de Dourados. Os governos têm que apresentar bons projetos e Mato Grosso do Sul tem feito isso e tem levado dinheiro do governo federal”, afirmou o gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, Cezar Scherer.
Representando na inauguração e lançamento de obras o secretário nacional, Osvaldo Garcia, Scherer afirmou que Mato Grosso do Sul “é um dos melhores executores do PAC Saneamento. O Estado está entre o primeiro e segundo lugar de execução nos empreendimentos de saneamento. Mato Grosso do Sul está de parabéns”, disse.
Do novo pacote de obras, R$ 36 milhões são em investimentos entregues e cerca de R$ 70 milhões em ordens de serviços que asseguram o início imediato de novas obras. Os recursos são oriundos do PAC e parte é investimento próprio da Sanesul. “Entregamos uma Estação de Tratamento que foi ampliada e sai da capacidade de 40 litros por segundo para 110 litros por segundo”, citou Puccinelli, destacando uma das principais novas obras. “Esses investimentos propiciarão a Dourados sair de 65% para 85% de cobertura de esgotamento sanitário, e, assim, o município poderá estar entre os cinco maiores de Mato Grosso do Sul que terão próximo de 90% de esgotamento”, disse o governador.
“Esse momento mostra a força do saneamento que estamos realizando em Mato Grosso do Sul. São investimentos importantes, estamos chegando à etapa final de conclusão do PAC 1 e agora assinando o início de mais R$ 70 milhões”, disse o presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa. “O recurso para chegar ao Estado depende de bons projetos, do encaminhamento deles no Ministério. A Sanesul adquiriu credibilidade ao longo dos últimos sete anos, na certeza [do governo federal] de que o que é liberado para cá são recursos efetivamente investidos, são recursos que brotam e melhoram a qualidade de vida das pessoas”, afirmou.
O desempenho do estado no PAC é reconhecido também em outras áreas. O superintendente da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul, Paulo Antunes de Siqueira, disse que em sete anos a Caixa, como representante dos diversos programas do governo federal conseguiu construir um ambiente propício para que se pudesse ter no estado inúmeros projetos”, incluindo, entre outros, o saneamento e a habitação. “O primeiro grande mérito do governo de Mato Grosso do Sul foi ter inicialmente investido os recursos do PAC sobretudo em saneamento, especialmente no esgotamento sanitário. A Sanesul passou a ter capacidade de endividamento e, principalmente, de elaborar e executar bons projetos. “A empresa empreendeu projetos magníficos”, elogiou. “O PAC do MS tem se mantido como o de melhor desenvolvimento entre obras executadas e medidas”.
A avaliação leva em conta também os projetos habitacionais. “Uma pesquisa do Ipea aponta o Minha Casa, Minha Vida em Mato Grosso do Sul como o de maior satisfação do país. Isso, sob a percepção de quem mora, de quem consome. O estado teve nota um ponto acima da média nacional”, lembrou Antunes. “E esses novos investimentos em saneamento são também importantes porque não se pensa habitação sem água. A cada vez que essas famílias respondem que o programa habitacional é o melhor, é porque, com certeza, tinha água quando abriram as torneiras. E a cada empreendimento que vamos fazer, uma das nossas primeiras reuniões é com a Sanesul, para ver a viabilidade do saneamento, do sistema de água, de esgoto”, ressaltou.